sexta-feira, 19 de junho de 2009

Viajando com seu animal para o Exterior e de Avião





Viajando com seu animal para o Exterior e de Avião




Viajar com seu animal de estimação, não é tão difícil assim. Veja, a seguir, quais são os procedimentos: CÃES E GATOS EMBARQUE INTERNACIONAL: Para viajar para o Exterior é necessário um CZI (Certificado Zoosanitário Internacional) emitido pelo Ministério da Agricultura, gratuitamente, nos aeroportos internacionais. Para obtê-lo voce deve seguir os seguintes procedimentos:


Agendar, por telefone ou pessoalmente, uma consulta com o médico veterinário do Ministério da Agricultura localizado nos Aeroportos Internacionais.
Procurar o seu Veterinário e solicitar um "Certificado Sanitário" ou seja, um atestado de saúde. Com as seguintes informações:
raça;
nome;
origem do animal (informações do Pedigree se houver);
estado geral;
nome do proprietário (qualificação completa).
carteira de vacinação atualizada, (a vacina anti-rábica é obrigatória para animais com mais de 120 dias e deve ter sido aplicada há mais de 20 dias e há menos de um ano), assinado pelo médico veterinário. (Dados obrigatórios do comprovante de vacinação: etiqueta da vacina constando o laboratório, o tipo e o número da partida.)


IMPORTANTE: O CERTIFICADO SANITÁRIO E VÁLIDO POR 3 (TRÊS) DIAS DA DATA DE EMISSÃO. Com estes documentos e com o animal que será embarcado, você deve comparecer ao posto do Ministério da Agricultura que você agendou previamente, para que ele seja examinado pelo veterinário, daquele departamento, que irá emitir o CZI. Com o CZI em mãos seu animal esta apto a viajar. IMPORTANTE: O CZI É VÁLIDO POR 8 DIAS DE SUA EMISSÃO PARA O EMBARQUE, PERDENDO A VÁLIDADE APÓS ESTE PRAZO.
ATENÇÃO: Veja Nomas e Procedimentos para comunidade Européia excepto Reino Unido Normas e procedimentos necessários para emissão de documentação de embarque para pequenos animais com destino a países da Comunidade Européia excepto Reino Unido*


”Regulamento (CE) 998/2203 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de maio de 2003, faz-se necessárias as seguintes exigências para o envio de animais para a Comunidade Européia: 1) Microchip padrão internacional - I.S.O. 11784 / 11785; 2) Teste sorológico para Raiva em Laboratório credenciado pela Comunidade Européia; 3) Cumprimento de quarentena residencial por período de 90 dias após realização do teste sorológico (contados a partir da data emitida no laudo), para emissão da documentação de permissão de embarque e desembarque. Condições para realização do teste sorológico para raiva: 1) Animal deve estar vacinado, em período superior a 30 dias e inferior a 11 meses da data de vacinação; 2) Jejum alimentar de 6 a 8 horas; 3) Apresentar cópia da carteira de vacinação com dados do veterinário e das vacinas utilizadas em condições legíveis; 4) No dia agendado para a realização do teste trazer a carteira de vacinação original. Dados necessários a serem apresentados para realização do exame: 1) Do proprietário: ·Nome completo ·Endereço no Brasil e/ou exterior - para possível reemissão de 2a via do laudo ·Telefones para contato 2) Do animal: ·Nome ·Espécie (canino/felino) ·Raça ·Data de Nascimento ·Cor da pelagem 3) Da vacina utilizada: ·Nome ·Fabricante ·Data de aplicação no animal ·Número do lote (Ex: 003/04) ·Data de fabricação ·Data de validade De posse do laudo e após a quarentena de 90 dias, o proprietário/responsável pelo(s) animal(s), poderá solicitar o CZI conforme acima.


OFÍCIO CIRCULAR Nº 2004/DDA Brasília, DF, 22 de dezembro de 2004. PROCEDIMENTO PARA O ENVIO DE ANIMAIS AO REINO UNIDO REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA


DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL FONE: +55 (61) 218 2701 / 2726 / 2729 – FAX: +55 (61) 226 3446 OFÍCIO CIRCULAR Nº 2004/DDA Brasília, DF, 22 de dezembro de 2004.
Aos Senhores Delegados Federais de Agricultura nos Estados e no Distrito Federal
Assunto: Procedimentos para o envio de animais de companhia para o Reino Unido
Senhor Delegado,
Informamos que os procedimentos para o envio de animais de companhia para o Reino Unido não são aqueles que constam no Regulamento (CE) 998/2203 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de maio de 2003.
Conforme orientações da Embaixada do Reino Unido em Brasília, fomos informados de que os animais a serem exportados, deverão permanecer quarentenados por um período de 06 meses, em um estabelecimento quarentenário aprovado pelo DEFRA (Department of Environment Food and Rural Affairs), no Reino Unido, onde serão submetidos a exames clínicos e laboratoriais. É necessário que o interessado pela exportação faça uma reserva prévia em um desses quarentenários aprovados.
Os documentos necessários para a exportação serão emitidos pelo DEFRA, após a solicitação pelo exportador ao DEFRA, da Licença de Importação (Import Licence) . O exportador receberá então um documento chamado Boarding Document (já preenchido e assinado por um Representante do DEFRA) e o Red Label (que deverá estar anexado à jaula/caixa que o animal será transportado). Sendo assim não será necessária nenhuma documentação emitida por parte do MAPA, sendo necessária apenas a fiscalização pelo VIGIAGRO da comprovação da documentação descrita acima.
As listas de estabelecimentos quarentenários aprovados pelo DEFRA encontram-se no site http://www.defra.gov.uk/animalh/quarantine/index.htm, bem como informações mais detalhadas sobre os procedimentos para exportação dos animais de companhia para o Reino Unido. Somente alguns portos e aeroportos do Reino Unido encontram-se credenciados para receber estes animais. Os portos são: Dover Eastern Docks, Harwich, Parkeston Quay, Hull, Portsmouth e Southampton. Os aeroportos são: Birmingham, Leeds, Edinburgh,



OFÍCIO CIRCULAR Nº 2004/DDA Brasília, DF, 22 de dezembro de 2004. PROCEDIMENTO PARA O ENVIO DE ANIMAIS AO REINO UNIDO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DEPARTAMENTO DE DEFESA ANIMAL FONE: +55 (61) 218 2701 / 2726 / 2729 – FAX: +55 (61) 226 3446 OFÍCIO CIRCULAR Nº 2004/DDA Brasília, DF, 22 de dezembro de 2004.
Aos Senhores Delegados Federais de Agricultura nos Estados e no Distrito Federal
Assunto: Procedimentos para o envio de animais de companhia para o Reino Unido
Senhor Delegado,
Informamos que os procedimentos para o envio de animais de companhia para o Reino Unido não são aqueles que constam no Regulamento (CE) 998/2203 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de maio de 2003.
Conforme orientações da Embaixada do Reino Unido em Brasília, fomos informados de que os animais a serem exportados, deverão permanecer quarentenados por um período de 06 meses, em um estabelecimento quarentenário aprovado pelo DEFRA (Department of Environment Food and Rural Affairs), no Reino Unido, onde serão submetidos a exames clínicos e laboratoriais. É necessário que o interessado pela exportação faça uma reserva prévia em um desses quarentenários aprovados.
Os documentos necessários para a exportação serão emitidos pelo DEFRA, após a solicitação pelo exportador ao DEFRA, da Licença de Importação (Import Licence) . O exportador receberá então um documento chamado Boarding Document (já preenchido e assinado por um Representante do DEFRA) e o Red Label (que deverá estar anexado à jaula/caixa que o animal será transportado). Sendo assim não será necessária nenhuma documentação emitida por parte do MAPA, sendo necessária apenas a fiscalização pelo VIGIAGRO da comprovação da documentação descrita acima.
As listas de estabelecimentos quarentenários aprovados pelo DEFRA encontram-se no site http://www.defra.gov.uk/animalh/quarantine/index.htm, bem como informações mais detalhadas sobre os procedimentos para exportação dos animais de companhia para o Reino Unido.
Somente alguns portos e aeroportos do Reino Unido encontram-se credenciados para receber estes animais. Os portos são: Dover Eastern Docks, Harwich, Parkeston Quay, Hull, Portsmouth e Southampton. Os aeroportos são: Birmingham, Leeds, Edinburgh, Manchester, London Gatwick,
Prestwick, Glasgow, Belfast e London Heathrow.
Atenciosamente,
JORGE CAETANO JÚNIOR
Diretor do DDA
C/c:
Secretaria de Defesa Agropecuária
Oscar de Aguiar Rosa Filho
Coordenador do VIGIAGRO
Chefes de SSA das Delegacias Federais de Agricultura nos Estados e no Distrito Federal
ATENÇÃO - Para animais com destino ao Japão.
Para animais com destino ao Japão, entrar em contato diretamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (responsável Dra.Regina Shizuko Uno), através dos fones: (11) 3251-5742, (11) 3251-0400, (11) 3287-8988, para maiores informações.
É importante salientar que para a obtenção das informações corretas e específicas de cada País deve-se sempre consultar a Embaixada ou Consulado do Pais para onde você vai levar o seu animal.
CONDIÇÕES DE TRANSPORTE: É importante salientar que a forma de transporte deve ser consultada na Cia aérea, marítima ou rodoviária escolhida, pois há variação de como transportar seu animal.
DESEMBARQUE INTERNACIONAL:
O animal que irá desembarcar no Brasil deverá portar o CZI emitido por médico veterinário oficial do Ministério da Agricultura do país de origem.
Portar comprovante de vacinação anti-rábica (deve ter sido aplicada há mais de 20 dias e menos de um ano).
Estes documentos exigidos para trânsito internacional deverão ser apresentados junto com o animal aos médicos veterinários do Ministério da Agricultura na área da Alfândega para vistoria e posterior emissão de termo de liberação.
Na falta de qualquer um dos documentos exigidos para o trânsito internacional o animal será devolvido à origem sob a responsabilidade da companhia aérea transportadora.


EMBARQUE E DESEMBARQUE DOMÉSTICO:

Para transportar seu animal de um estado ao outro é necessário o GTA - Guia de Trânsito Animal.
Este documento pode ser emitido tanto pelo Ministério da Agricultura (gratuitamente) ou por médicos veterinários particulares, credenciados pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento. *Consultar a listagem dos veterinários credenciados no Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal.
Para a emissão do GTA é necessário:
Exame do animal pelo médico veterinário credenciado que emitirá o documento;
Apresentação do comprovante de vacinação anti-rábica (deve ter sido aplicada há mais de 20 dias e menos de um ano), assinado por médico veterinário. Dados obrigatórios do comprovante de vacinação: etiqueta da vacina constando o laboratório produtor, o tipo e o número da partida.
IMPORTANTE: Validade do GTA: 03 (três) dias para todo o território nacional.
OBSERVAÇÃO: Para animais da Fauna Brasileira deve ser seguido o mesmo procedimento porém, acrescido de um parecer (autorização) do IBAMA - http://www.ibama.gov.br/. Com este documento em mãos deve-se tomar as mesmas providências para embarque de cães e gatos.
Para animais de grande porte entre em contato com o Ministério da Agricultura pois, o procedimento é mais complexo. LOCAIS QUE SE ENCONTRAM OS DEPARTAMENTOS INDICADOS PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO ZOOSANITÁRIO INTERNACIONAL E NACIONAL São Paulo: Ministério da Agricultura - Serviço de Sanidade Animal Rua 13 de Maio, 1558 - 3o. andar Tels.: (011) 251-0400 / 251-5742 Fax.: (011) 284-6944 Atendimento: das 14 às 17 horas. Aeroporto de Guarulhos - Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal Telefax: (011) 6445-2800 Atendimento: Diariamente das 08 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Inclusive sábados, domingos e feriados. Campinas: Aeroporto Internacional de Viracopos Setor Ministério da Agricultura Serviço de Sanidade Animal Telefax: Tel. (0XX19) 725.5402 Atendimento: das 08 às 17 horas de 2a. a 6a. feira. É importante agendar co antecedência. Rio de Janeiro: Vigiagro Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro TPS 1 Setor Verde - Sala 1019 - 1o. andar Desembarque doméstico Tel: (021) 398-3169 / 398-3773


Fax: (021) 393-8099 Atendimento: das 08 às 17 horas de 2a. a 6a. feira.
IBAMA - Maiores informações - Departamento de Vida Selvagem- DEVIS, da Diretoria de Ecossistemas- DIREC/IBAMA, SAIN - L4 Norte - Ed. Sede do IBAMA - Cep.70.800-200 - Brasília - DF.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Recolha a minha caca, por favor!

Campanha anti-caca

Pessoal, ontem (quarta- feira, 17/06/09) li na página 2 do Jornal Zero Hora (wwww.zerohora.com) na sessão"Palavra do Leitor" a seguinte frase: "Todos os dias, vejo gente levando seus cães para defecarem em frente a residência dos outros, sem a menor cerimônia", o título dessa matéria é "Donos sem Educação".

Fiquei muito triste e surpresa ao saber que ainda existe pessoas que não recolhem as fezes de seu melhor amigo. As pessoas têm razão em reclamar, não custa nada para pessoas que têm cães, levarem uma sacolinha pode ser até as de mercado mesmo (já que elas poluem tanto, que pelo menos sirvam para algo mais do que simplesmente trazê-las do mercado para casa) para recolher o cocô de seus Bichinhos. Além de higiênico e bonito (pois as pessoas reparam e comentam...."olha lá eles recolhem o cocô, se todos fizessem assim..."), também estamos prevenindo a disseminação de muitas doenças como viroses, vermes, bicho geográfico, dermatites, além de contaminarem outros cães.

Nossos cães têm todo o direito de passear nas praças, nas ruas, mas as pessoas também têm o direito de ter as ruas, as praças, os jardins livres de cocô e do mal cheiro que as fezes deixam. Algumas pessoas não recolhem os dejetos de seus animais porque desconhecem o mal que isso provoca, mas tenho certeza que se tomarem conhecimento desses problemas, mudarão de conduta.

Existe uma lei que pode ser aplicada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam) que especifica o ato de "ser flagarados" não recolhendo as fezes e implica a uma multa de R$ 236,00.

Você não acha que há motivos de sobra para recolher o cocô de seu cão?


Em Camboriú há cartazes como esse.A idéia legal e penso que todas as prefeituras deveriam adotar idéias como essa.






Idéias Inteligentes:





TREINAMENTO DE HIGIENE - DICAS:


SUPERVISIONE – Na verdade esta é a dica mais importante de todas. Quanto mais você supervisonar o seu peludo para que ele tenha oportunidade de fazer o xixi e cocô no lugar certo e não no errado, mais rápido ele irá aprender a usar o local que você escolheu para ser usado como banheiro. Infelizmente, um cachorro que passa o dia todo sozinho, praticamente não tem chance de aprender a usar um único lugar como banheiro, porque isso não é natural para eles.
Os instintos de nossos amigos dizem a eles que a urina é um importante elemento na marcação de seus territórios, então, na natureza, quanto mais eles deixarem um xixizinho aqui, e outro ali, melhor será para demarcar suas “posses”. Isso é especialmente importante para os machinhos. Através da nossa “marcação serrada” podemos antecipar a vontade de nosso peludo de fazer suas necessidades e ao levá-lo para o local adequado e premiá-lo por fazer direitinho estaremos criando um novo hábito, bem mais vantajoso para ele.
SEJA PACIENTE - Um filhote não tem controle total da bexiga e do esfíncter até completar uns 7 meses de idade. Então tenha paciência porque mesmo que ele queira ir até o local correto, pode ser que ele perceba que está apertado tarde demais. É muito normal que acidentes aconteçam e é importante não ficar irritado, bravo, ou impaciente com o filhote.
Não existe uma regra para quanto tempo um cachorro leva para aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo, mas em média a gente espera que demore de 3 a 6 semanas se você fizer a sua parte direitinho. Este prazo vai depender também das experiências prévias do seu peludo, e de quanto o canil onde ele vivia era limpo.
Alguns cachorros vão aprendendo muito bem até que entre 6 e 8 semanas depois de iniciado o treinamento parece que eles desaprenderam tudo. Outros parecem que não aprendem nada e “de repente” começam a fazer tudo certinho. Esses comportamentos são normais e fazem parte da forma como o seu peludo retém as experiências e elabora seu aprendizado. Nada de pânico. Concentre-se nas pequenas vitórias. Enquanto o peludo estiver fazendo cada vez mais certo do que errado é sinal de que vocês estão no caminho certo. E é isso que vale.
ESCOLHA BEM O LOCAL - a área usada como banheiro deve ser afastada de onde fica a cama, a comida, os brinquedos e a água do seu amigão. Cães detestam serem forçados a sujar o local onde dormem e comem. Além disso, procure escolher um local onde não seja passagem direta das pessoas, nem onde é área de trabalho dos empregados. Como seu cachorro pode aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo se um dia estão lavando roupa, ou passando, exatamente onde ele deveria estar se concentrando para fazer suas necessidade? O mesmo vale se você escolheu um local que nos dias de chuva fica encharcado. Não vai funcionar!
ESCOLHA O MELHOR MATERIAL – Cães gostam de fazer xixi e cocô em uma superfície bem absorvente. Por isso eles gostam tanto de usar a grama ou o seu tapete como banheiro. Se você optar por usar jornal, certifique-se de usar várias folhas para elas absorverem o Maximo de xixi sem ficar fazendo poça. O Papel Obedience, o Tapete Higiênico Limpet Pads e o Sanitário Pipi Dollys são bem mais absorventes do que o jornal comum. No caso do Sanitário Pipi Dollys o custo x benefício é, sem dúvida, muito atraente, já que basta lavá-lo com água para ele estar pronto para ser usado para sempre.
Outra coisa importante é usar algum recurso para não deixar as folhas de papeis saírem voando com o vento. Ter o banheiro todo espalhado não é nada atraente para o peludo. Papel voando é para brincar, não para fazer xixi, certo? Lembre-se também de deixar bantante espaço disponível para seu usado como banheiro. Peludos gostam de rodar e rodar, e cheirar, e se ajeitar, antes de fazer seu xixi ou cocô. Muitas vezes, tanto esmero só serve para ficar com as patas no jornal e o bumbum do lado de fora. Uma pequena tragédia!
MANTENHA O BANHEIRO SEMPRE LIMPO – Mesmo os cachorros porquinhos gostam de ter seu banheiro limpo. Mantendo a área designada para seu peludo fazer xixi e cocô sempre limpa e seca facilita muito para que ele se sinta confortável em voltar lá quando estiver apertado. Por outro lado, se o local estiver cheio de xixi, ou de cocô seu peludo vai procurar um espaço mais limpo para se aliviar e vai aabar perdendo a referência de qual é o lugar certo. Um jornal cheio de xixi é muitas vezes o motivo pelo qual o peludo acaba fazendo xixi em um lugar e cocô em outro, por exemplo.
Aliás, você sabia que é bom evitar que seu cão lhe veja limpando o banheiro dele? Muitos cães acabam tentado “imitar” o nosso comportamento e tentam limpar o local sozinhos...comendo cocô ECA!
Mas manter o local limpo não quer dizer deixar sem nada lá. Certifique-se que sempre haja um jornalzinho, um papel ou um tapetinho higiênico disponível para o caso de seu peludo precisar se aliviar. Igualmente, não deixe o Sanitário Pipi Dollys esperando muito tempo para ser lavado. Não use desinfetantes fortes no local onde você quer que ele use como banheiro. Cheiros fortes podem funcionar como repelente.PERMITA QUE SEU CÃO TENHA ACESSO À CASA, SEMPRE SUPERVISIONADO – Os peludos que não podem entrar em casa enquanto estão sendo treinados a usar o banheiro são os que costumam fazer xixi assim que conseguem dar uma escapadinha. Isso porque a novidade de entrar os deixam tão excitados que eles não conseguem se controlar. Isso sem falar com a necessidade de marcar este novo território.
Visitas periódicas, com liberdade vigiada, produzem ótimos resultados a médio e longo prazo. Outra coisa importante é não deixar o cachorro trancado na área que ele deve usar como banheiro. Ficar trancado lá, por mais do que 10 minutos pode fazer com que o peludo fique com medo de voltar para fazer xixi e acabe ficando preso. Ou seja, ele acaba evitando ir na área reservada para banheiro. O melhor a fazer é deixar o peludo ter acesso a uma área maior do que a do banheiro dele (cozinha e aérea de serviço ao invés de só a aérea de serviço, por exemplo) e levá-lo sempre que você achar que ele precisa se aliviar até o local escolhido. Fique por ali, evitando que o peludo se afaste do banheiro e assim que ele se aliviar faça muita festa e deixe que ele volte a ter acesso a área maior.
Nunca associe coisas desagradáveis com o banheiro dele, como por exemplo: dar bronca em cima ou muito perto do local a ser usado como banheiro; ficar limpando ou esfregando as patas sempre que ele fizer xixi; prendê-lo no local do banheiro como castigo.
NÃO DEIXE COMIDA DISPONÍVEL O DIA TODO – A não ser que você receba orientação explicita do veterinário para deixar a comida sempre disponível é melhor ter horários fixos para alimentar seu peludo e retirar qualquer resto de comida depois de cerca de 30 minutos. Assim o organismo dele funcionará melhor e os horários para fazer xixi e cocô ficam mais regulares e previsíveis.LEVE SEU PELUDO PARA PASSEAR TODOS OS DIAS – Passear na rua é muito importante parar a saúde física e mental do seu amigão. Fazer xixi e cocô só na rua pode lhe deixar “escrava”, então é sempre bom deixar uma área disponível em casa, mas 2 ou 3 passeios por dia são essenciais para os cães marcarem território na rua e não em casa.
VALORIZE MAIS OS ACERTOS DO QUE OS ERROS – Acredite: os peludos aprendem muito mais rápido quando são recompensados do que quando levam bronca. Toda vez que você vir o seu bicho fazendo xixi ou cocô no lugar certo faça um monte de carinhos e festinha, ou dê um pedacinho de petisco. Não brigue quando você encontrar um xixi o cocô onde não devia. Deixe a bronca (e basta ser com uma voz bem desagradável e firme para o peludo se tocar que está errado) para quando você pegar o meliante no ato. Bater, esfregar focinho ou ficar batendo com jornal só vai deixar o bicho mais confuso e ansioso. Nenhum benefício prático.
Pense, converse com seu veterinário e avalie todas as vantagens da castração – em muitos casos a castração é a solução para problemas de higiene (e até de problemas comportamentais) que, de outra forma, nunca serão resolvidos satisfatoriamente. Ao contrário do que alguns pensam a castração não traz nenhum prejuízo para o peludo – em termos de saúde até evita várias doenças – não é sentença de que seu cão irá ficar obeso, e muito menos de que vai ficar moleirão.
Antes de pensar em se desfazer do seu peludo, de uma chance à castração. Não é milagre, mas é uma grande chance de que você consiga manter seu melhor amigo em sua companhia.

Fontes: Jornal Zero Hora http://www.zerohora.com/

Site: Vida de Cão (neste site você pode imprimir um folheto da campanha anti-caca) http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?

Site: www.bitcao.com.br/cachorro-56.htm

Além da minha própria opinião, é claro....

terça-feira, 16 de junho de 2009

Que doenças os carrapatos podem transmitir?






Que doenças os carrapatos podem transmitir?


Os carrapatos podem transmitir várias doenças graves e até fatais aos cachorros e também ao homem. Entre as mais comuns estão a febre maculosa, babesiose canina, a erliquiose canina e a doença de Lyme.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Por que cães comem grama?

Cães gostam de grama

Todo mundo já viu um cachorro, seja grande ou pequeno, viralata ou de raça, comendo grama.Há muitas razões para esse tipo de comportamento, mais do que normal, em nossos queridos cães.Uma das explicações mais interessantes é apresentada pelo Dr. Holly Frisby, médico veterinário, na Carolina do Norte (EUA), do Hospital Veterinário Winston:
Os parentes caninos selvagens de nossos cães domésticos, como os lobos, as raposas e os cachorros-do-mato, possuem como parte essencial de sua dieta a captura de animais herbívoros, sendo assim, indiretamente, esses animais selvagens acabam ingerindo muitas gramas e plantas que estavam nos intestinos daqueles herbívoros.
Portanto, cães domésticos podem comer grama e matinhos porque, na realidade, é uma parte normal da dieta deles...Segundo Dr. Frisby, comer grama está na natureza deles...Ou, simplesmente, nossos amigos cães domésticos estão procurando a mesma nutrição fresca e crua, que era desfrutada por seus antepassados selvagens, saudáveis e fortes.
Outra razão, bastante intrigante, é o fato de cachorros comerem grama quando estão correndo e caçando.Ocorre que na caçada o cachorro come a grama por onde a sua presa passou e, até mesmo urinou (um rato, um coelho, um tatu, uma cotia).Dessa maneira, o cão caçador junta informações através da sensação do cheiro e do gosto do animal a ser procurado e caçado...E, finalmente, cachorros comem gramas e matinhos quando se sentem com o estômago"enjoado".A grama age como um irritante do estômago, fazendo o animal vomitar a comida "indesejada" ou o "veneno" ingerido...
A grama, também, adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo o risco de câncer de intestino.O mais interessante é que o ato de comer grama faz com que nossos cães, mesmo involuntariamente, consumam um produto muito importante para a saúde: a clorofila.A clorofila inibe o crescimento bacteriano em feridas, combate as infecções de gengiva, de garganta e de úlceras grásticas e inflamações de intestino.É responsável pela renovação de tecidos, promove uma flora intestinal saudável e ativa enzimas para produzir vitaminas A, E e K.
Mas, cuidado, aquela graminha do jardim, do quintal ou da calçada pode estar contaminada com agrotóxicos e poluição, a ingestão desses "verdinhos" pode ser tóxica e, também, o que é muito preocupante, trazer vermes e parasitas para o seu animal.Mas a tecnologia aliada à natureza tudo pode e tudo providencia...
Há no mercado nacional um produto chamado Graminha Para Cães,para que os nossos amigos possam se abastecer de fibras vegetais e clorofila, sem qualquer tipo de aditivo químico... É um potinho com tampa, dentro há sementes de aveia, milheto e azevém, misturadas a um substrato inerte.
Basta abrir o potinho, colocar água e em 6 a 8 dias obter brotos verdes, tenros e nutritivos que eles vão adorar e devorar.É um produto natural, sem agrotóxicos,sem contaminações, livres de vermes. Além de fibras vegetais, os brotos comestíveis são ricos em vitaminas, sais minerais, aminoácidos e micronutrientes. Bastam algumas folhinhas por dia para a satisfação de nossos amiguinhos... É saudável e nossos cães agradecem...

Por que os cães gostam de lamber rosto dos donos?


Porque os cães lambem o nosso rosto e quando damos carnes, eles comem com se não tivessem comido há dias?
Os cães quando comem ração comem normalmente, mas, quando damos carne a eles, comem quase tudo de uma única vez. Por quê? E também quando quer agradar tentam lamber o rosto das pessoas Por quê?


Veja bem: Os cães são animais que vivem junto aos Homens há mais de cento e vinte mil anos.O cão mantém ainda muito dos instintos que herdaram de seus ancestrais selvagens.O habito de comerem sempre rapidamente deve-se ao fato de que quando em estado selvagem preocupavam-se em levar consigo a maior parte do alimento que pudessem, pois os predadores e a concorrência no mundo ainda hoje são muitos.O hábito de lamber a face de seus “donos” deve-se ao fato de que ao chegarem da cassada, quando eram selvagens, os filhotes lambiam a boca e não a face dos adultos, para que os mesmos regurgitassem os alimentos que conseguiam armazenar em seus estômagos, se Você prestar atenção os cães querem lamber mesmo é a boca do dono. Mas se Você tiver algo nas mãos que seja alimento ele certamente quererá antes examinar se é alimento detectando isto através do cheiro e não da visão, pois os cães se valem do olfato mais que da visão. Suas células olfativas são muito mais numerosas que nos seres HumanosResumindo: Quando um cão lamber sua face, já que a boca nós, por instinto também, evitamos, lembre-se que, o que ele quer, literalmente, é que você regurgite algo pra que ele coma.E quando ele comer tudo, quase de uma só vez, não estranhe, é porque, ainda predomina nele, o maior instinto entre os animais: O da sobrevivência.

domingo, 7 de junho de 2009

Primeiros Socorros

Primeiros Socorros
Esses procedimentos são fundamentais para salvar a vida do seu melhor amigo Se seu cachorro acabou de sofrer:
algum trauma: atropelamento, mordida por outro cachorro ou uma queda. Você deve carregá-lo com cuidado na posição horizontal, se possível, para evitar agravamento da lesão, principalmente se tratando da coluna vertebral. Verifique se a boca não está obstruída por sangue, saliva ou outra substância e se o cachorro está respirando sem dificuldade. Se uma ferida estiver sangrando muito, pressione-a com um dedo ou um pano, a fim de estancar o fluxo e formar um coágulo. Se uma pata estiver quebrada e o osso estiver exposto para fora da pele, evite tocá-lo e cubra-o com um pano limpo para minimizar a chance de infecção. Feitos os primeiros socorros, leve-o imediatamente ao veterinário.
picada de inseto ou cobra: as picadas ou ferrões de insetos causam inchaço e às vezes uma reação alérgica. Se essa reação ocorrer internamente pode resultar em dificuldades respiratórias. Você pode tentar retirar o ferrão com uma pinça, se conseguir enxergá-lo. Em seguida, leve seu cachorro ao veterinário para que ele administre um antiinflamatório adequado para minimizar a reação.No caso de picada de cobra, não pressione o local da picada, nem faça um torniquete. Leve-o o mais rápido possível ao veterinário para tratamento adequado.
envenenamento ou intoxicação: filhotes e cachorros mais jovens costumam comer tudo que vêem de diferente. No caso de envenenamento, não lhe dê leite nem outro líquido. Não coloque seus dedos na garganta do cachorro para fazê-lo vomitar. Você precisa levá-lo o quanto antes ao veterinário.Em caso de convulsões, não tente segurar a língua do cachorro, pois você pode levar uma mordida. Tenha em mente também que nem todas as substâncias causam intoxicação imediata; algumas provocam sinais apenas horas mais tarde, como por exemplo, raticidas.Lembre-se sempre de levar ao veterinário a caixa ou embalagem da substância responsável pela intoxicação. Isso pode auxiliá-lo na escolha do tratamento mais adequado, salvando a vida de seu cachorro mais rápido.

sábado, 6 de junho de 2009

Tabela de Vacinas



Desde o momento em que adquirimos um cachorro, devemos estar ciente dos cuidados de que eles necessitam para sobreviverem. É imprescindível, portanto, buscar informações sobre as doenças típicas de cada um, bem como as vacinas essenciais para preveni-las. Não existe um programa único de vacinação, pois o veterinário é que determina o período mais propício para o animal, podendo variar, inclusive, nos casos entre macho e fêmea. Além disso, o profissional pode solicitar uma vacina extra conforme a incidência ou não da doença na região. Porém não se assuste, não é um bicho de sete cabeças manter o controle sobre o calendário de vacinação de seu amigo.























X*Previne as seguintes doenças: Cinomose, Parvovirose, Coronavirose Canina, Leptospirose e Hepatite. Deve ser feita após a desvermifugação do animal.
** Apesar da vacina Polivalente preveni-la, essa dose extra deve ser aplicada no cão que habita locais de grande incidência da doença. Seu reforço deve ser deito a cada 6 meses, visto que o anticorpo tem curta duração, tornando-se nulo de 3 a 9 meses após a dose.

Dúvidas sobre Pulgas






Mantenho minha casa/apartamento muito limpo e meu cachorro quase não tem saído para a rua mas, de repente, ele apareceu infestado de pulgas. O que aconteceu?




Uma única pulga consegue colocar por volta de 2.000 ovos que se alojam nas frestas do chão, em carpetes e pela casa toda. Esses ovos evoluem para larvas e depois para pupas e finalmente viram pulgas adultas novamente. Essas formas jovens de pulga são microscópicas e muito resistentes aos produtos de limpeza convencionais (principalmente as pupas), podendo permanecer escondidas durante vários meses, aguardando a elevação da temperatura e a umidade ideal para se tornarem pulgas adultas. Isso acontece normalmente durante a primavera e o verão, quando então aparecem repentinamente muitas pulgas nas residências. O uso mensal e contínuo de antipulgas, por exemplo no cachorro, mesmo durante o período de inverno quando vemos poucas ou nenhuma pulga, é capaz de resolver o problema dessas reinfestações.
Como as pulgas afetam a saúde de meu cachorro?Além do incômodo e da irritação que as pulgas produzem ao andar e picar o cachorro, existe um transtorno freqüentemente associado a animais sensíveis que é a hipersensibilidade ou alergia (Dermatite Alérgica por Picada de Pulga - DAPP). Além disso, elas podem transmitir verminoses e doenças infecciosas aos animais de estimação.
Como acontece a alergia por picada de pulga?Essa doença se desenvolve em certos animais em que a pulga inocula junto com a saliva uma grande quantidade de antígenos que estimulam a formação de IgE (anticorpos que agem no processo alérgico). Como conseqüência, temos a coceira e as lesões de dermatite, como inflamação, prurido e queda do pêlo.
As pulgas podem transmitir doenças ou outros parasitas?Sim, as pulgas podem transmitir doenças infecciosas para outros animais, inclusive para o homem, e doenças parasitárias como, por exemplo, a tênia do cão (Dipylidium caninum) que tem parte de seu ciclo de vida dentro da pulga. Ao ser ingerida pelo cachorro, a pulga libera o parasita que se desenvolve em seu intestino.
As pulgas podem picar o ser humano?Sim, as pulgas de cachorros e gatos podem picar o homem, produzindo lesões muito incômodas.
Como se reproduzem as pulgas?As pulgas alimentam-se do sangue do hospedeiro. Quando estão na idade reprodutiva, as fêmeas demoram de 36 a 48 horas após a alimentação para depositar os ovos no cachorro. Uma fêmea adulta, em condições adequadas pode viver até 100 dias, sendo capaz de produzir até 2.000 ovos ao longo da vida. Os ovos caem ao chão, onde completam seu ciclo através do desenvolvimento de várias formas parasitárias até atingirem o estágio adulto.
Qual é a condição ambiental ideal para o desenvolvimento das pulgas?As condições ideais para o desenvolvimento desses parasitas são temperatura de 27ºC e umidade de 80%. Dependendo da variação desses fatores, o ciclo de vida poderá ser mais ou menos longo (de 12 a 180 dias).
O que é pupa?Pupa é uma das 4 formas do ciclo da pulga. A pulga põe ovos, que se transformam em larvas, as larvas se tornam pupas e as pupas se transformam em pulgas adultas. A pupa é como um casulo que fica escondido nas frestas do assoalho, no fundo dos tapetes e nos cantos escuros. Esse "casulo", ou seja, a pupa, pode ficar por meses escondida na sua casa e, por mais que você limpe, ela se esconde tão bem, que é extremamente difícil acabar com a pupa por meio de produtos de limpeza, vassoura ou até mesmo aspirador de pó.
O que faz a pupa?A pupa é o "casulo" que se transformará em pulga. Ela fica escondida até que tenha as melhores condições de temperatura e umidade para se transformar em pulga.
Que produto de limpeza mata a pupa?Infelizmente, até agora não existe nenhum produto de limpeza que elimine a pupa.
O que devo fazer para acabar com a pupa? A providência mais adequada é fazer o tratamento de seu cachorro com antipulgas em intervalos regulares.
E se eu não estiver vendo pulgas? Devo utilizar Antipulgas da mesma forma?Sim. Se a pupa fica escondida, você certamente não a verá, mas agora já sabe que ela pode estar na sua casa.
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Dúvidas sobre Vacinas para Cães


Por que não se recomenda a aplicação da vacina junto com vermífugos (antes ou depois)?
Na realidade, essa informação não quer dizer que a vacinação dos cachorros que tenham recebido a vermifugação nesse período será prejudicada, mas sim que, cachorros recebendo vermífugo podem não estar nas melhores condições de saúde (caso contrário, não estariam recebendo vermífugos) e, por isso, esse pode não ser o melhor momento para a vacinação. Caso seja apenas uma vermifugação profilática (feita mesmo sem que o cachorro esteja sabidamente parasitado), não haverá nenhum problema.
Quais são os cuidados habituais com fêmeas gestantes que as bulas indicam?
Essa informação visa apenas alertar o clínico sobre o fato de que qualquer cachorro pode apresentar reação alérgica após contato com vacinas ou outros produtos, e que isso é uma resposta individual. Caso se trate de uma fêmea gestante, sugere-se que o veterinário tenha maior atenção, principalmente nas primeiras 72 horas após a vacinação. Isso não quer dizer que fêmeas gestantes sejam mais predispostas a desenvolver reação alérgica. O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro e opção do médico veterinário responsável.Não se recomenda a aplicação de vacinas vivas atenuadas em fêmeas gestantes.
Como proceder com relação ao uso de vacinas inativadas e vivas modificadas em fêmeas gestantes?
Com relação a fêmeas gestantes, não se recomenda o uso de vacinas vivas atenuadas. De outro modo, as vacinas inativadas podem ser utilizadas, devendo-se lembrar das recomendações discutidas na questão anterior.
Se o cachorro já estiver recebendo doses de reforço com outras vacinas, ao mudar para vacinas de outro fabricante, pode-se apenas continuar com o reforço ou deverá reiniciar o esquema de primovacinação?
Em se tratando das vacinas polivalentes, ou seja, contra várias doenças, não existe a necessidade de reiniciar o esquema de primovacinação.
Fêmeas no cio podem ser vacinadas?
Não há contra-indicações específicas da vacinação de fêmeas no cio. No entanto, deve-se lembrar que o cio e a cruza são potencialmente situações de estresse que podem interferir na resposta imunológica produzida pela cadela.
Pode-se fracionar a dose de uma vacina?
Não. A dose é preparada para ser administrada em volume único, ou seja, 1 dose por cachorro, qualquer que seja seu tamanho, peso ou raça. Deve-se lembrar que a vacinação deve ser considerada por cachorro, ou seja, um indivíduo completo.
Existem estudos relacionados à aplicação da primeira dose de vacina antes dos 45 dias de vida?
Este procedimento é recomendado?Algumas vacinas podem ser indicadas antes de 42 dias de vida, em geral aos 30 dias, mas apenas em casos especiais – geralmente os cachorros que vivem em áreas de alto desafio ou que não receberam o colostro da mãe. De todo modo, este procedimento pode ser realizado, desde que acompanhado por um Médico Veterinário.

Qual o intervalo mínimo entre as aplicações das vacinas e por quê?O intervalo mínimo recomendado entre as vacinações é de 15 dias. Isso se deve ao fato de que um intervalo menor de tempo pode interferir negativamente na resposta vacinal do cachorro (entre outras causas, pela produção do interferon após a vacinação com vírus vivos modificados e que dura por 12 a 14 dias).
Qual o esquema ideal de vacinação?
Não existe um esquema único ideal de vacinação. Cada profissional deve escolher o esquema mais adequado para seu paciente. De modo geral, recomenda-se que os cachorros recebam na primovacinação o mínimo de 3 doses de vacina, com intervalos de 2 a 4 semanas entre as vacinações, não devendo terminar o esquema primovacinal antes de completar 12 semanas de vida (3 meses).
Por que as vacinas podem causar dor?
Deve-se revacinar um cachorro que apresentou dor após a vacinação? E quanto àqueles que tiveram nódulos e formações locais?
As reações de dor no local de aplicação das vacinas são consideradas normais, sendo esperadas em cerca de 2 a 3% dos casos. Em relação a vacinas acrescidas com adjuvante, pode haver reação inflamatória local e formação de nódulo que tende a desaparecer dentro de 1 a 2 semanas. Vale ressaltar que a formação de abscessos no local de aplicação das vacinas costuma estar relacionada à contaminação do tecido subcutâneo pela inoculação de bactérias da pele no momento da aplicação da vacina.
Caso haja repetições desnecessárias de uma vacina, qual a implicação que isso poderia trazer ao cachorro?
Em geral, nenhuma. A vacinação excessiva, em qualquer animal, pode apenas provocar uma resposta imunológica mais intensa e prolongada, geralmente desnecessária, uma vez que seguindo o esquema vacinal convencional preconizado, a resposta imunológica produzida costuma ser adequada e conferir proteção.
Se meu cachorro for vacinado, ele pode contrair a doença?
Sim. Nenhuma vacina é garantia de proteção. Apesar de ser a melhor forma de prevenir contra as doenças, tendo salvado pessoas e animais em todo mundo, a vacinação é apenas uma pequena parte do processo de imunização, ou seja, de proteção. Existem casos de animais que não respondem adequadamente às vacinas e, desse modo, não ficam protegidos das doenças. Isso pode ocorrer em casos de animais que estejam doentes (com parasitoses intestinais, estressados, etc), animais que estejam recebendo medicamentos que causem depressão do sistema imunológico (como cortisona, por exemplo) e, desta forma, não ocorrerá uma boa resposta imunológica à vacina. Existe ainda uma pequena porcentagem de animas que pode não responder adequadamente à vacina por características individuais (como em casos de endocruzamentos - cruzamento de animais parentes - como pais e filhos, por exemplo).
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Ciclo de Vida dos Cães

FÊMEAS GESTANTES

Os cuidados com as fêmeas devem começar antes da fase de acasalamento, quando se prepara a fêmea para a gestação. É importante que ela esteja com todas as vacinas em dia, devidamente vermifugada e bem alimentada, para suprir as necessidades de uma futura gestante. Deve-se escolher um macho igualmente saudável, pois a saúde dos pais vai interferir no nascimento de filhotes saudáveis.

O PARTO

Um dos principais pontos que devemos considerar é o local onde será o parto. Devemos tentar adaptar o lugar onde a fêmea dorme para a chegada dos filhotes, pois é bem provável que seja o local escolhido pela mãe. Ele deve estar limpo, ter espaço suficiente para a cadela se movimentar sem risco de pisotear os filhotes, com comida e principalmente água disponíveis. Vale a pena lembrar que muitas vezes as fêmeas escolhem locais atípicos para dar cria. Se o local não oferecer perigo aos filhotes, devemos respeitá-la. Fique atento ao período de gestação e ao momento do parto e qualquer dúvida consulte sempre um médico veterinário.

CUIDADOS COM FILHOTE

Ao adquirir um filhote você deve ter em mente que é responsável pela vida desse novo ser, que com certeza vai lhe trazer muitas alegrias. Alguns cuidados devem ser tomados para a manutenção do bem-estar do seu cachorro, como: alimentação adequada; higiene, tanto do local onde vive como do próprio animal, evitando assim o aparecimento de vermes, pulgas, carrapatos e outras doenças. Lembre-se de que em geral os filhotes são muito ativos e cheios de energia, e por isso sempre atentos a novidades. Portanto, devemos tomar cuidado com medicamentos e materiais de limpeza, deixando-os fora de seu alcance. Uma maneira de evitar esses acidentes é dar-lhes brinquedos apropriados, assim eles se exercitam e se distraem ao mesmo tempo. Porém, o passo mais importante na aquisição de um filhote é a visita a um médico veterinário, pois ele pode lhe dar todas as orientações necessárias à saúde do seu cão. Um criador também pode auxiliá-lo na escolha de uma raça que se adapte bem ao seu ambiente e cotidiano.

DIA-A-DIA DO CACHORRO ADULTO

Os cachorros adultos gostam da atenção de seus donos, de brincadeiras, boa comida e água fresca à disposição durante as 24 horas do dia. Eles também precisam de um local adequado para fazer suas necessidades biológicas, longe do local onde dormem ou se alimentam. Não devemos esquecer de alguns cuidados básicos como vacinação, vermifugação e higiene, como a escovação dos pêlos, banho e tosa.

ANIMAIS IDOSOS

O envelhecimento muda o metabolismo, a fisiologia e o comportamento dos animais de estimação, mas nem por isso dispensam nossa atenção. Às vezes requerem até alguns cuidados especiais, como por exemplo uma dieta mais específica, pois animais idosos tendem à obesidade, por isso devemos estimulá-los a fazer exercícios, respeitando-se seus limites. Não podemos esquecer que mesmo com a idade mais avançada, seu cachorro deve continuar a ser vacinado e vermifugado. E é de fundamental importância continuar a dar-lhe carinho e atenção e levá-lo ao médico veterinário periodicamente para verificar seu estado de saúde.

DIREITOS E DEVERES DO DONO DE ANIMAIS



Conheça as leis e as regras que protegem e impõe obrigações aos donos de bichos de estimação!




Pouca gente conhece as leis que regulam compra e venda, manutenção, cuidados, proteção e condução de animais domésticos em locais públicos. Faltam até mesmo advogados especializados na área. Mesmo assim, vários casos envolvendo animais renderam processos na Justiça. Os incidentes mais comuns envolvem ataques de cães. Mas há outros. No final de 1995, um veterinário carioca venceu uma batalha judicial contra uma dona-de-casa pela posse de três gatas Persas. Na mesma época, uma mulher de São Miguel Arcanjo, interior de São Paulo, foi condenada a 15 dias de prisão por manter em seu quintal seis cães e 18 gatos barulhentos. Muitos juízes decidiram permitir que animais permaneçam em apartamentos, mesmo quando as convenções dos condomínios proíbem. Uma decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina obrigou o dono de um animal a indenizar danos causados por ele a um veículo numa rodovia. Em São Paulo, há registro de um caso em que o Tribunal mandou um cidadão ressarcir a morte das galinhas do vizinho, atacadas por seu cachorro.Para ajudar os leitores, que em várias cartas e telefonemas à redação manifestam constantemente dúvidas sobre o que é ou não direito, Cães & Cia encomendou uma pesquisa sobre o assunto às advogadas Mônica Vieira e Silvia Graziano, sócias de escritório de advocacia que presta consultoria jurídica em São Paulo. Acompanhe, a seguir, as orientações delas. Mas lembre-se: conhecer as leis ajuda mas, na maioria das vezes, o bom senso ainda é o melhor conselheiro, e deve ser seguido por quem ama seu animal, luta pelos seus direitos e quer ser um cidadão responsável e consciente de suas obrigações.

NAS COMPRAS

A compra de um animal de estimação dificilmente vem acompanhada de um contrato, e mesmo quando vem, nem sempre as cláusulas obedecem as leis vigentes. Em nível federal, as regras que regulam direitos e deveres nas transações estão no Código Civil (Artigos 1122 a 1163). Em resumo, determinam que o contrato é bilateral e deve ser formulado de acordo com a vontade de ambas as partes, "sob pena de ser considerado viciado e passível de anulação". Os artigos garantem o direito de rescisão do contrato e ressarcimento de perdas e danos quando o comprador compra uma coisa e recebe outra. Por exemplo, adquire um Poodle Toy (o menor dos Poodles) e ele cresce mais que um Sheepdog. Determinam, também, que todos os riscos pelo produto vendido são do vendedor até a entrega e obriga-o a responder por "vícios ocultos" - aqueles que se manifestam depois da entrega, mas foram adquiridos antes.
Além do Código Civil, o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), também federal, veio para garantir os direitos dos compradores. Segundo Silvia, um de seus maiores avanços está no Artigo 49, que dá ao comprador o direito de arrependimento quando a compra é feita sem ver o animal, como por exemplo, uma encomenda em uma feira com entrega posterior, ou de um criador de outra cidade. Esse direito deve ser exercido em, no máximo, sete dias após a entrega. Assim, uma cláusula recusando-se a aceitar o animal de volta, é totalmente ilegal.
Tanto o Código Civil quanto a Lei de Defesa do Consumidor são soberanos à maioria das cláusulas desses contratos. Mas as que não desobedecerem essas leis são legalmente válidas. "Nesses casos, assinou está assinado", alerta Silvia. Por isso, é importante ler o contrato com atenção.
Sempre há a chance de discutir um contrato na Justiça. Mas quem decidir entrar com processo deve reunir provas suficientes para convencer os juízes de que está com a razão e precisa recorrer a um advogado, o que pode custar caro e demorar muito. Por isso, é sempre preferível tentar um acordo amigável. Tanto em um acordo como em uma ação, quanto maior o número de provas, maiores as chances de convencer o vendedor ou o juiz, e o resultado ser favorável ao comprador.
Se surgir algum contratempo - como o animal ficar doente ou mesmo morrer - o mais comum é a reposição com outro animal e não a devolução do dinheiro. Segundo Silvia, porém, essa prática é discutível. "Um animal é único, não pode ser reposto como um automóvel", avalia. Brigas judiciais envolvendo essa questão e reclamações junto ao Procon não são freqüentes. Mas existem. No ano passado, o Procon paulistano registrou cerca de 20 casos, todos com cachorros. A técnica da área de Saúde do Procon, Tulia Malena, conta que a maioria foi referente a mortes por viroses. "Nesses casos, o melhor é pedir o dinheiro de volta, inclusive o gasto com o tratamento veterinário", diz Tulia. "Quando o consumidor tem razão, a vitória é rápida e certa", garante ela. A defesa é feita com base em laudo de necrópsia para comprovar que a doença foi adquirida antes da compra.

O comprador se previne combinando, por escrito, a solução para possíveis problemas. Se o criador tem um modelo de contrato, o cliente pode propor a inclusão de cláusulas complementares. Por exemplo: se o animal é registrado em uma entidade, o vendedor deve se comprometer a entregar a documentação num determinado prazo, ou a provar que o pedido de registro foi feito. "Há pelo menos dois canis em São Paulo que são freqüente alvo de denúncias desse tipo", afirma Tulia.
Quando os cãezinhos nascem, o criador deve registrá-los num Kennel (tem 90 dias para fazer isso). Recebe, então, um protocolo - chamado "tarjeta" pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) -, comprovando a entrada do pedido de registro. A partir daí, no prazo de dois meses, a CBKC emite o pedigree (atestado de que o cão é de raça), que fica à disposição no Kennel. O comprador deve exigir a tarjeta, única prova de que foi pedido o pedigree. É obrigação do criador, fornecê-la. Se o criador não pediu a tarjeta, o comprador deve exigir que o faça. O comprador, nesse caso, não deve levar o cão enquanto o vendedor não tiver a tarjeta em mãos (é expedida no ato do pedido, pelo Kennel) ou exigir a sua entrega em contrato. Se a documentação é prometida e não entregue, configura-se uma tentativa de estelionato. O vendedor é passível de enquadramento por publicidade enganosa (Artigo 66 do Código de Defesa do Consumidor), que dá detenção de um a seis meses ou multa. Nesse caso, é possível conseguir um abatimento no preço pago e ficar com o animal ou devolvê-lo e obter o ressarcimento total. Somente com a tarjeta em mãos, o comprador poderá retirar o pedigree no Kennel.
ERRO MÉDICO
A morte de um animal ou o dano irreversível por um eventual tratamento veterinário incorreto, pode levar o dono a tomar duas providências. Uma é relatar o ocorrido ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de seu Estado, por escrito, com o maior número de evidências possível (como testemunhas, exames e laudos de outros veterinários). A outra é entrar com uma ação na Justiça para indenização por perdas e danos. No primeiro caso, o objetivo é penalizar o mau profissional. A carta é analisada pelo presidente do Conselho, que decide encaminhar a denúncia ou não ao Conselho de Ética, que convocará o profissional e o reclamante para darem explicações. O veterinário tem direito a defesa, e será punido ou, até, terá seu registro cassado se for provada sua culpa..

LOCAL PÚBLICO

Shopping centers, parques, restaurantes, praças, transportes coletivos, clubes, praias... afinal, bicho pode ou não freqüentá-los? Depende. O acesso a esses locais é regulamentado pelos municípios e, portanto, varia de cidade para cidade. O advogado especializado em Direito Civil, Eronildes Santana de Oliveira, recomenda que o dono de animais se informe na Secretaria de Saúde da sua cidade. Em São Paulo, por exemplo, a lei de Controle de Zoonoses, de 22/4/1987, em seu Artigo 30, proíbe a permanência de animais em locais "públicos ou privados de uso coletivo". A Lei excetua os recintos "legal e apropriadamente instalados, destinados a venda, treinamento, exibição e competições". As administrações de alguns parques e de pelo menos dois grandes shopping centers paulistanos permitem a entrada de cães e gatos. Segundo Eronildes, há uma diferença entre permanência, que é proibida, e circulação. "Apenas passear com um animal nesses locais não constitui infração", entende.
Um mandado de segurança pode garantir o direito de ficar, ir e vir livremente com seu bicho. Dá trabalho, mas é possível. Esse recurso é muito útil para quem depende do animal, como um cão-guia no caso de deficientes físicos ou visuais. Nos locais públicos onde a presença de animais é permitida, é recomendável que o proprietário conduza seus animais de estimação com responsabilidade. E, se vier a acontecer um acidente, poderá demonstrar ao juiz que foi cauteloso e procurou evitá-lo ao máximo. A vacinação anti-rábica anual é obrigatória e pode ser comprovada por qualquer documento que a ateste, expedido em campanhas públicas ou pelo veterinário. É importante a condução de cães com guia e coleira. Muitos municípios têm legislação definindo esse tipo de cuidado.
Animais que representem ameaça à segurança das pessoas também são alvo das leis. A legislação paulistana obriga o uso de focinheira em cães "perigosos" e sua condução por pessoa com idade e força para controlá-los. Em Porto Alegre, a lei simplesmente não aceita que animais assim circulem entre a população.De nível federal, o Artigo 1.527 do Código Civil atribui responsabilidade ao dono de um animal que cause acidentes, a menos que prove que o guardava e vigiava com cuidado; que foi provocado por outro; que houve imprudência da vítima ou que houve interferência de "motivos de força maior" (como fuga de cão bravo, em caso de enchente ou terremoto). Mas há decisões que mostram que os juízes podem não ser condescendentes. Por exemplo: um deles decidiu que donos de canis são sempre obrigados a reparar danos causados por seus animais. Em um caso envolvendo um Dobermann, um juiz determinou que "alguém que assume o risco de possuir um cão dessa raça deve responder por todo e qualquer dano causado pelo cachorro". Quando o animal é comprovadamente manso, a defesa fica mais fácil. Foi o que aconteceu com um caso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.Segundo o juiz, o cão que atacou um menino nada tinha de perigoso, já que morava num sítio freqüentado por dezenas de crianças, alunas de uma escola da vizinhança. "Se é certo que o animal mordeu um menino, o que transparece nos autos é que este o provocou", concluiu, absolvendo o dono. Já o Decreto-Lei 3.688 de 3/10/41, mais conhecido como Lei das Contravenções Penais, determina pena de prisão simples, de dez dias a dois meses, a quem incorrer em omissão de cautela na guarda ou condução de animais. "O Judiciário vem entendendo que basta o risco, a simples ameaça, para que a contravenção seja caracterizada", lembra Mônica. Normalmente, cães não são considerados pelos Tribunais como animais perigosos. A exceção fica por conta das raças de guarda. Segundo decisão de um Tribunal de São Paulo e de outro de Santa Catarina, são educadas para a agressão e, portanto, tornam-se indiscutivelmente perigosas. Mas a advogada levantou um caso em que o Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo deu ganho ao dono de um cão de guarda que atacou um intruso em sua casa. "O juiz entendeu que houve imprudência da vítima, pois havia ali alertas quanto à presença do animal", diz. Por isso é que os proprietários de animais bravos devem alertar sobre a existência deles, com placas visíveis da rua. Na cidade de São Paulo, uma lei obriga esse procedimento (Lei 10.876/90). O mesmo ocorre em Porto Alegre (Lei 6.831/91). O advogado Eronildes lembra que em São Paulo, o Decreto Municipal 19.483 de 17/2/84, determina que os cães devem ser registrados no Centro de Controle de Zoonoses para permitir a localização do proprietário, se o cão for eventualmente recolhido pela "carrocinha", por meio de uma plaquinha com um número de identificação. O dono recebe também uma carteirinha de identidade. Os dados devem ser sempre mantidos atualizados, pois caso o Centro não consiga localizar o dono, o cão será sacrificado depois de doze dias, se até lá não tiver sido adotado ou retirado pelo dono (se não tiver plaquinha, o sacrifício é feito em três dias).

CONDOMÍNIOS

Normalmente, quem tem um animal em apartamentos não costuma deparar com questões como as relacionadas a cães bravos, pois dificilmente opta por um animal de grande porte e de guarda. Mas pode esbarrar na intolerância dos vizinhos, nas convenções de condomínio ou numa eventual inadequação do animal a espaços pequenos. "Antigamente era comum os estatutos proibirem animais, mas a quantidade de ações vitoriosas na Justiça provou que esse arbítrio é totalmente ilegal", afirma Silvia. Em São Paulo, por exemplo, a Lei 10.309 (Art. 17) de 22/4/87 determina: "A manutenção de animais em edifícios condominiais será regulamentada pelas respectivas convenções". Porém, a Lei Federal 4.591/64, em seu Artigo 19, diz: "cada condômino tem o direito de usar e fruir com exclusividade de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionadas umas às outras às normas de boa vizinhança". As sociedades protetoras dos animais tiveram um papel fundamental na divulgação das sentenças favoráveis aos proprietários, o que levou a maioria dos condomínios a abolir essa cláusula de seus estatutos. A jurisprudência garante a permanência de animais de pequeno porte. Os maiores podem ser alvo de discussão, mas a decisão depende do entendimento do juiz em relação aos possíveis prejuízos causados pelo animal. Segundo Silvia, tanto a Constituição quanto o Código Civil garantem ao dono o direito de propriedade. Se o animal está com o dono há mais de seis meses, é direito adquirido. O que não se pode discutir é a autoridade dos condomínios em legislar sobre as áreas coletivas. O condomínio pode proibir um cãozinho de passear nos jardins do prédio, ou de andar no elevador, mas não de morar com seus donos. Da mesma forma, a presença de animais inconvenientes, que perturbem a ordem, a higiene e o sono dos outros moradores pode ser questionada. E isso independe do porte do animal. Um papagaio pode incomodar mais do que um cachorro, por exemplo, e se prejudicar a norma da boa vizinhança pode ser impedido de permanecer. Nesse caso, o próprio dono deve tomar providências por uma questão de respeito e cidadania, e não esperar por processos judiciais. "Mas se a presença do animal não viola as leis, ele pode ser mantido a despeito dos protestos do síndico ou dos vizinhos", diz Silvia. Quem tem animais na zona urbana também precisa observar as leis que determinam a quantidade máxima permitida por residência. No município de São Paulo, por exemplo, a Lei 10.309, (Art. 29), permite até dez animais adultos, considerando cães e gatos juntos.

SAÚDE PÚBLICA

Uma obrigação nem sempre cumprida à risca pelos donos, diz respeito a questões de higiene, limpeza e saúde pública. Cocô na rua é proibido - se o cão usar o passeio público como banheiro, o dono deve limpar. Em São Paulo, a Lei do Controle de Zoonoses estabelece multa aos infratores, mas a falta de fiscais faz com que a lei seja desobedecida. Não apenas essa lei, mas também a Lei Estadual (de São Paulo) 40.400, de 24/10/95 - que regula o funcionamento e manutenção de estabelecimentos veterinários (nos quais estão incluídos, além dos locais que cuidam da saúde dos bichos, canis, circos e outros), que foi alvo de reportagem de Cães & Cia, na edição 208, também corre o risco de não ser respeitada, pelo mesmo motivo. Entre outras coisas, essa lei obriga os estabelecimentos a ter registro no CRMV, veterinário responsável e alvará da Prefeitura para funcionar. O veterinário encarregado do Centro de Vigilância Sanitária do Estado, Olympio Geraldo Gomes, admitiu esse problema à revista em setembro último. Para ele, é preciso contar com a colaboração de todos para que as regras sejam cumpridas e epidemias, maustratos aos animais e desrespeito aos consumidores sejam evitados.

Reportagem e texto: Léa de Lucca.Responsável pelo Site Cães & Cia OnLine: InterCat - ICQ: 6965492