segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Previna o seu animal de estimação da leptospirose

                                                                   Foto: Site Domesticão



Essa doença é grave. Muitos cães a contraem, alguns morrem, alguns sobrevivem. Muitos homens também a contraem. O reservatório da leptospirose é o rato. Durante a noite, quando todos dormem, inclusive os cães, os ratos saem para conseguir comida. Comem, bebem e urinam nas vasilhas de água e comida dos cães. No dia seguinte, o cachorro bebe a água e se contamina. Dias depois começa a ficar triste e amarelo. Os gatos não contraem a lepto, deve ser coisa da seleção natural das espécies, por isso podem caçar os ratos.
Os cães eliminam as leptospiras pela urina, por isso devemos ter muito cuidado ao lidar com a urina de cães doentes. Use sempre luvas e não ande descalço pelo quintal onde tem ratos ou cachorro com suspeita de “doença do rato”. Lave tudo com cloro.
Segundo o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, os casos de seres humanos com lepto se devem sempre ao contato com urina de ratos, principalmente nas enchentes, e não ao contato com os cães.
Ficou preocupado? Não é para menos, mas a prevenção nos cães é muito, muito fácil. Já sabe, não é? Vacinação.
Embora teoricamente existam dezenas de tipos de leptospirose, e as vacinas protejam contra dois ou quatro tipos apenas, em mais de 15 anos de profissão, eu nunca vi um cachorro corretamente vacinado contrair essa doença; portanto, vacine e fique tranquilo quanto à saúde de seu amigo.
Já quanto aos ratos, realmente, ninguém quer os ratos por perto. Um dos recursos usados contra os roedores é o terrível chumbinho. O chumbinho é um produto químico usado na agricultura e que é improvisado como veneno contra ratos.
Isso é legal? Não! Não é legal por vários motivos: primeiro porque é proibido o comércio de chumbinho nas cidades, como veneno contra rato. Portanto, quem vende chumbinho está contra a Lei. Fora isso, o chumbinho é extremamente perigoso para crianças e animais domésticos. É muito comum no meu consultório, às vezes, até diariamente, atendermos cães e gatos envenenados acidentalmente por chumbinho. Alguns salvamos, outros perdemos.
Do mesmo jeito que o chumbinho mata os animais, pode matar uma criança que por inocência pode colocá-lo na boca. Ou seja, o chumbinho pode ser fatal para cães, gatos e crianças, mas não é realmente efetivo contra os ratos, pois estes percebem quando um rato morre envenenado, e os outros do grupo não caem na mesma armadilha.
Para se livrar da companhia indesejável dos ratos, saiba que eles precisam de quatro “As”: Abrigo, Acesso, Alimento e Água. Antes de usar veneno, veja se você não está deixando disponível no seu quintal o que o rato quer. Retire o alimento e a água dos cães durante a noite. Guarde o lixo em lugares apropriados e não acessíveis aos ratos. Não deixe acumular entulhos ou objetos que sirvam de esconderijo aos roedores.
Prime pela limpeza do seu quintal. Vede ou dificulte os caminhos por onde eles possam passear. Fazendo tudo isso e orientando seus vizinhos a fazerem o mesmo, você pode ter bons resultados, sem colocar ninguém em risco nem ir contra a Lei.

Veterinário Wilson Grassi

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Proteja seu peludinho dos fogos de artifício e não esqueça da identificação! Prevenir é o melhor remédio





Os animais se assustam muito com o barulho de fogos e rojões, pois sua audição é muito mais sensível que a nossa. Cães tendem a fugir do barulho e correm desorientados e sem destino.
Podem ocorrer:

* Fugas - correm sem destino certo e ficam perdidos; passam fome,sede, frio,sentem medo e podem ser atropelados e provocar acidentes graves;

* Acidentes - enforcam-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atiram-se de janelas; batem a cabeça contra paredes ou grades.

* Graves ferimentos - quando tentam saltar muros e portões.

* Traumas - mudanças de comportamento – tornam-se agressivos ou passam a se assustar à toa.

* Convulsões - alguns cães têm ou passam a ter ataques epileptiformes.

* Nos animais da fauna silvestre pode ocorrer alteração do ciclo reprodutor e morte.


Cuidado com cães

1- Coloque algodão nos ouvidos - para diminuir a sensibilidade auditiva.

2- Acomode-os dentro de casa em lugar onde possam se sentir em segurança. Caso não possa colocar os cães dentro de casa, procure um veterinário para sedá-los.

3- Feche portas e janelas para evitar fugas e acidentes.

4- Ligue o rádio e a TV e aumente o volume próximo ao momento dos fogos.

5- Dê alimentos leves - distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar.

6- Não deixe o cachorro acorrentado pois ele pode se enforcar em função do pânico.

7- Não deixe muitos cães juntos porque podem brigar.
Se brigarem, não grite! Faça um barulho forte batendo tampas de panela para mudar o foco da atenção dos cães.

Cuidados com gatos

Mantenha-os dentro de casa e sem acesso à rua. Deixe-os num quarto fechado. Crie tocas (espaços escondidos) onde se sintam bem protegidos como dentro de algum armário ou gaveta, por exemplo.

Cuidados com aves

Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras, galinhas etc.

Alguns veterinários aconselham o uso de calmantes naturais que apresentam resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse, etc. Para saber um pouco mais consulte um veterinário.

Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas

Para os peludinhos os fogos de artifício podem ser um motivo de estresse


Sortudo é o tutor de um animal que nem se mexe na hora dos fogos ou de trovões. É desesperador ver o medo que muitos sentem com esses barulhos altos. Alguns se escondem, outros procuram os tutores tremendo e pedindo por socorro, fogem, machucam-se e, em casos extremos, até morrem, por acidente ou se tiverem problema cardíaco.
“Os surtos de pânico acontecem porque os cães e gatos têm uma audição muito mais aguçada do que os seres humanos”, explica a veterinária Janaína C. R. dos Reis, de São Paulo.
Especialistas acreditam que eles ouvem cerca de quatro vezes mais do que nós. Você pode imaginar como esses sons são apavorantes para os pobrezinhos, não é?
Com o objetivo de ajudar os animais, muitos tutores dão calmantes fortes, o que é extremamente perigoso. Exatamente da mesma forma que acontece com os humanos, remédios não podem ser administrados aos animais sem a indicação de um médico veterinário.
Ele poderá receitar medicações homeopáticas e florais que costumam ser bastante úteis para controlar o medo do seu bichinho. “O efeito é variável de animal para animal, mas na maioria dos casos surte um resultado bom”, conta Janaína. Nos casos em que a vida do animal corre perigo, o veterinário até pode receitar um sedativo.
A educadora e orientadora de cães Yara Hirano Zemdegs, de São Paulo, ensina um truque para ir, aos poucos, mostrando aos animais que os fogos de artifício não são perigosos. Na linha dos exercícios de dessensibilização, esse é um trabalho preventivo e gradativo que associa coisas positivas aos estímulos negativos (barulho) recebidos. Veja como fazer:
Procure um CD que toque as simulações dos sons de fogos de artifício, bombas, trovão e barulho de chuva. Há alguns à venda ou você pode baixar pela internet.
Comece tocando bem baixinho para o animal, em horas pontuais, como no momento em que o cão se alimenta e nas horas das brincadeiras preferidas dele, sempre com a sua presença e interação.
Faça deste momento algo bom. Brinque, converse, mantendo sempre uma atitude positiva.
Nunca aumente o som repentinamente, apenas aos poucos, e se ele não estiver notando o barulho.
Faça o exercício de forma gradativa, todos os dias, se possível. Comece com alguns segundos, até chegar a um tempo máximo de cinco minutos de treino.
Quando os fogos forem reais, tente associar com a comida ou com alguma brincadeira que ele adore. No começo ele pode não aceitar, porque o desconforto é enorme, mas com o treino isso irá mudando.
“O importante é que você fique perto dele, cuidando para que não se machuque. Nestas horas, tudo pode acontecer, desde fugas, afogamentos, ficar entalado em algum móvel até enforcamentos”, alerta Yara.
Por isso, deixá-lo preso com correntes não é a melhor solução para evitar as escapadas. O ideal é que ele realmente não tenha espaço para fugir.
Claro que os barulhos nem sempre podem ser previstos e você pode não estar presente para supervisionar. Por isso, perceba qual é o lugar que ele gosta de ficar para se esconder e torne esse canto o mais confortável e seguro possível. O algodão no ouvido não funciona 100%, mas abafa um pouco o som.
“Se o tutor não puder estar perto do animal no momento, deixe um rádio ou TV ligados, com som alto”, sugere Janaína. Lembre que os fogos de artifício não são disparados apenas na virada do ano, mas também em momentos decisivos de campeonato de futebol.
A professora de educação física Adriana Santinelli Walch, 32 anos, tem três cachorros, mas só a Nina, 10 anos, tem medo de barulho – fogos, trovões e ônibus. “Ela fica apavorada. A respiração fica ofegante, as pupilas dilatam, o corpo treme e ela procura o primeiro colo que vê pela frente. Quando o estresse é prolongado, ela nem come”, conta. Quando era pequena, a cadelinha arranhou tanto a porta em um momento de medo, que quando Adriana voltou para casa, havia sangue por todos os lados. Depois disso, ela começou os treinos de dessensibilização com Nina. Ela já apresentou algumas melhoras, mas a grande prova deve ser na próxima virada de ano. “O tratamento é longo e as melhoras são bastante lentas. Mas acho que vai valer a pena o esforço”.
A estudante de psicologia Melissa Mejitarian, 18 anos, tem em casa três cães medrosos. Quando aparece a situação de estresse, ela procura ficar perto deles. “Costumo pegá-los no colo, sentar no chão e acolher os três juntos e conversar com a voz calma”.
Muitos tutores acreditam que mimar os peludinhos enquanto estão com medo vai reforçar o próprio medo e fazê-los acreditar que há motivos para o estresse. Mas pesquisas provaram que essa teoria não faz sentido.
Ph.D. em psicologia canina e autora de diversos livros sobre comportamento canino, a norte-americana Patricia McConell escreveu um artigo sobre o tema, onde afirma que “para um cão, nenhuma quantidade de carinho faz valer a pena ter um ataque de pânico”. No entanto, conta, uma pesquisa mostrou que os níveis de cortisol (substância que aumenta quando qualquer espécie está estressada) não diminuem quando os animais recebem carinho. “Outros hormônios e neurotransmissores, no entanto, aumentam, como a ocitocina, prolactina e beta-endorfina, substâncias associadas a bons sentimentos e laços afetivos.
Então, mesmo que acariciar seu cão não diminua o nível de cortisol associado ao estresse, ele é positivo porque provoca outras boas sensações”, defende Patricia.
Portanto, se você se sente melhor ao mimar seu animal de estimação quando percebe que ele está com medo, e nota que ele também fica mais calmo, continue fazendo isso.

Cachorro se esconde de fogos de artifício e é morto a facadas no Paraná

Cão se refugiou em bueiro (Foto: Adonei Bonfim)
Cão se refugiou em bueiro (Foto: Adonei Bonfim)


Um cachorro morreu após ser esfaqueado no último sábado (31), em Guarapuava (PR). Testemunhas contam que ele fugiu de uma residência no meio da tarde, assustado com os fogos de artifício que estouravam na região, e se escondeu na garagem da casa de um homem, que o atacou. De acordo com os relatos, o cachorro não tinha raça definida, era dócil e não reagiu.
Foram pelo menos oito facadas, segundo o funcionário do canil municipal, Aldonei Bonfim, que realizou o resgate do cão ainda com vida após receber ligações de moradores. Ele encontrou o animal em um bueiro a cerca de 100 metros da casa do suposto agressor. “Aonde cortou aparecia o pulmão do cachorro”, contou Bonfim ao G1. Ele afirmou que parte das pernas, a boca e focinho foram os locais mais atingidos.
O cachorro foi levado ao veterinário, anestesiado, mas não resistiu aos ferimentos. “Não aguentou, ele perdeu muito sangue”, disse Bonfim. Ele suspeita que o cachorro tivesse dono, pois estava com uma coleira e era bem tratado, mas ele não foi localizado.
Quando conversou com a reportagem, Bonfim estava na delegacia de polícia para verificar as providências legais que poderiam ser tomadas. Ele disse que a Sociedade Protetora dos Animais de Guarapuava irá acionar o suspeito na Justiça. “A gente quer fazer alguma coisa para punir. Se ele fez com um animal, pode fazer com um ser humano”, protestou.
O G1 não localizou o suspeito para comentar o assunto. A denúncia do caso foi feita por uma leitora do G1.
Fonte: G1

Que tristeza....

Saiba como viajar de carro com seu cão

Alguns cães podem achar que viajar pode ser uma aventura divertida junto à família. Mas para outros, pode ser uma experiência amedrontadora e traumática. Para garantir que seu cão chegue são e salvo ao destino é importante atentar a alguns cuidados.
Há uma pequena parcela de cães que não gostam de passear de carro. Isso acontece quando o automóvel é associado a coisas ruins, principalmente a medo e a enjoo. Por isso, antes de viajar, acostume-o a andar de carro. Primeiramente, apenas faça o entrar e sair do carro, como se fosse uma brincadeira, e recompense-o sempre que estiver dentro. Depois leve-o para passear de carro. Inicialmente, percorra distâncias curtas e depois vá aumentando. Leve-o sempre a locais agradáveis, para que ele associe que andar de carro o levará a algum lugar divertido. O enjoo é uma sensação extremamente desagradável que cria uma associação negativa. Para isso, evite que o seu cão viaje com o estômago cheio. Ofereça a ele uma alimentação leve, algumas horas antes da viagem. Você pode, ainda, evitar os enjoos dirigindo de forma ponderada. Acelere e breque suavemente. Se necessário, peça ao veterinário algum remédio para evitar o enjoo.
Numa viajem de carro, o mais seguro, para todos, é que o cão viaje numa caixa de transporte.
Mas para isso é importante que ele já esteja habituado a ficar dentro de uma caixa de transporte. Acostumar o cão desde cedo pode fazer toda a diferença na viagem. E é importante sempre associar a caixa de transporte com coisas boas. Faça este treino vários dias antes da viagem. A caixa de transporte ideal deve ser grande o suficiente para que o cão possa deitar, ficar em pé e se virar. Deve ainda ser ventilada e resistente. As melhores são feitas de metal ou plástico, pois podem ser presas a um assento ou colocadas no piso do carro.
Escolha os horários menos quentes para viajar e pare regularmente para que seu cão possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e se exercitar. O local das paradas deve ser bem escolhido. Prefira parar em postos de gasolina ou postos rodoviários. Evite parar no acostamento porque o movimento dos carros pode assustar seu cão. E nunca deixe seu cão sozinho dentro do carro. Lembre-se que a temperatura dentro de um veículo estacionado pode ficar bem alta, especialmente em um dia quente.
Seu cão também merece uma bagagem. A bagagem do cão deve ser composta por itens básicos, como: guia e coleira, ração em quantidade suficiente até o final da viagem, potes de água e comida, toalha e caminha. E, claro, farmácia básica recomendada pelo veterinário para casos de emergências.
E para finalizar, certifique-se que todas as vacinas estão em dia. Em casos específicos, como as viagens para o litoral, é importante que se tenha em mente a precaução contra a dilofilariose, conhecida como Verme do Coração. Se o destino for fazenda ou campo, o cuidado deve ser para evitar pulgas e carrapatos.
Agora sim, o seu cão esta pronto para viajar!
Aproveitem e boa viagem!
OBS: A Pepa viaja de cinto de segurança!