segunda-feira, 21 de março de 2011

Gata prevê ataque epilético e salva vida do dono na Inglaterra

Estados Unidos - Um jovem britânico deve sua vida ao seu animal de estimação. Segundo divulgado pelo Uol, foi graças à sua gata, que ele sobreviveu a um ataque epilético.
A gata é altamente sensível e consegue sentir o momento em que seu dono vai ter um ataque, alertando os pais e colegas de Nathan Cooper, de 19 anos, noticiou o jornal britânico Dail Mail.
"Normalmente, ela é muito tranquila, mas quando Nathan tem uma crise, ela começa a subir e descer as escadas e sua voz fica diferente", disse Tracey Cooper, mãe do adolescente, ao jornal britânico.
Alguns especialistas na questão, a percepção aguda do sentido do olfato por gatos e os cães podem ajudar a detectar mudanças químicas pouco perceptíveis dentro do corpo humano.

Saiba como alimentar corretamente seus cães e gatos

É obrigatório dar ração para os cães e os gatos?
Não, o que é obrigatório é dar uma alimentação saudável e balanceada. E isso é mais facilmente alcançado com uma ração de qualidade do que com sobras de comida.

O que é um alimento balanceado?
É um alimento no qual estão presentes os principais nutrientes, combinados entre si e que proporcionam uma melhor absorção e nutrição. Os principais nutrientes são as proteínas, os carboidratos, as gorduras, as vitaminas e os minerais. Uma comida caseira pode ser gostosa para seu bicho, mas pode ser carente de alguns destes itens.
Exemplo: fubá com carne moída. Tem carboidratos e proteínas, e alguns cães adoram. Mas e o resto dos nutrientes? Não tem! É uma alimentação carente de vitaminas e minerais, e isso vai se refletir em um animal não muito saudável nem muito bonito.
Qualquer ração serve?
Não. Existem muitas rações nas quais os ingredientes não têm muita qualidade, e, sendo assim, a alimentação também fica carente. Então a regra é a seguinte: tem de ser uma ração boa ou uma comida muito bem balanceada.
Como é difícil, para quem não é nutricionista, fazer um planejamento alimentar, fica bem mais fácil apostar na ração de qualidade. Apenas repetir as refeições da família para o bicho, não é legal.
Vejo muitos casos de intoxicações alimentares em cães provocadas por salsichas, linguiças, carnes cruas ou gordurosas, comidas muito temperadas etc. Por falar em linguiça, outro dia atendi um labrador, de um casal amigo, passando muito mal após comer linguiça.
Após eu condenar o alimento, dizendo que é feito com as sobras das sobras, a mulher disse: - Agora não vou dar mais linguiça para o cão, só para o marido – talvez ela não goste muito do marido!
Tem também a questão dos dentes: a comida caseira te obriga a escovações mais frequentes, para evitar a formação de tártaro nos dentes. Com o uso de rações, o problema do tártaro é bem menor.
Posso dar então um pouco de ração e um pouco de comida?
Aí tem outro problema. O cachorro tende a rejeitar a ração quando tem a opção da comida. Diferente dos gatos que adoram ração, e a preferem, os cães vão ficar olhando para você, como que perguntando: cadê a comida?
Por falar em gatos, a qualidade da ração também é muito importante. Hoje em dia, se tornou comum um problema chamado síndrome urológica felina. É um misto de inflamação, infecção e formação de cálculos (areia ou pedras) na vesícula urinária do gato macho, que podem acabar obstruindo sua uretra. O animal não consegue urinar, e se não for prontamente socorrido, morre. É muito, mas muito mais comum, isso acontecer com gatos que comem rações sem qualidade do que com os que comem boas rações.
No tocante à quantidade, isso pode variar conforme a fase da vida, a atividade, a personalidade do animal e a qualidade da ração. Teoricamente, uma ração mais forte deveria satisfazer com menor quantidade. Pelo menos, com certeza ela nutre com menos quantidade, mas cuidado com as indicações que vêm na embalagem, pois podem estar subestimando o apetite do seu cão.
Na dúvida, dê sempre um pouco o mais do que está indicado no saco. Gatos não têm hora para comer, e em geral as pessoas deixam a panelinha sempre cheia e eles comem a quantidade que quiserem e na hora que quiserem; isso se a ração for seca, pois não estraga. As úmidas, de latinha, estragam após algumas horas.
Este conselho de deixar comida à vontade para os gatos pode não ser cientificamente o mais certo, e pode ocasionar gatos obesos, mas é o mais comum. Eu faço assim, e a maioria das pessoas também.
Aliás, gato é cheio de manias. Muitos gatos não comem se o pote de ração não estiver bem cheio. A minha gata mesmo é assim.
Se estiver ainda pela metade, ela “pede” para encher. Não come enquanto não encher. Aí tem de ficar de olho para a ração que está por baixo não estragar. É muito desagradável quando ela faz essas exigências às três horas da manhã, mas se não atender, o bicho pega! Literalmente! São várias patadas e mordidas até eu levantar.
Os cães têm o hábito de comer na hora que você coloca a ração. Filhotes, por serem mais ativos, devem comer várias vezes ao dia. No mínimo três, podendo ser mais. Costumo recomendar pouca quantidade várias vezes ao dia. Já os adultos devem comer no mínimo duas vezes ao dia. O hábito de comer apenas uma vez ao dia não é legal e favorece, inclusive, uma doença grave chamada torção de estômago, pois o animal pode comer muito de uma vez, beber muita água e isso pode torcer seu estômago.
Acima de qualquer regra impera o bom senso. Animal magrinho pode estar comendo pouco. Obesos e que fazem muito, muito cocô, podem estar comendo em excesso. O tempo disponível que cada um tem para tratar deste assunto também deve ser levado em consideração.
Quem fica muito tempo fora de casa, tem de deixar o rango garantido na sua ausência. A água deve ser oferecida em abundância e sempre fresca. Não descuide da higiene das vasilhas de água e comida, que devem ser constantemente lavadas e bem enxaguadas.
Uma última observação para quem é vegetariano, como eu sou. Já existe no mercado uma ração totalmente vegetariana para os cães, e até onde se sabe, oferece boa nutrição.

Veterinário Wilson Grassi

terça-feira, 15 de março de 2011

Próteses e soluções são desenvolvidas para salvar animais amputados, paraplégicos e tetraplégicos

Até agora, animais paraplégicos, tetraplégicos e amputados, não tinham outra opção – eram eutanasiados, para evitar uma vida de dor e sofrimento. Mas esta perspectiva sombria está mudando, com a criação de próteses, por vários veterinários, ortopedistas, e engenheiros, em todo o mundo.

(Foto: Young Kwak/AP)


Stumpy, um canguru que vive em um santuário para animais, em Ohio, EUA, ganhou uma prótese de perna, que reproduz o movimento dos cangurus, e foi desenvolvida por veterinários licenciados pela Sociedade Americana de Ortopedia.

(Foto: http:domescobar.blogspot.com)


A águia Beauty como foi encontrada num bosque do Alasca, com parte do bico arrancada por um tiro, e depois da aplicação da prótese. À direita, pesquisadores americanos finalizam o implante de náilon. Mas essa não é a prótese definitiva – ela receberá um bico mais resistente, de titânio.

(Foto: http:domescobar.blogspot.com)


O golfinho Fuji utiliza prótese feita de borracha, que substitui a cauda, perdida devido a uma doença desconhecida.

(Foto: http://veja.abril.com.br/180608/p_140.shtml)


Desenvolver uma prótese para um elefante, pode-se imaginar, é tarefa complexa. Tanto que a elefanta tailandesa Motala só ganhou um modelo – ainda provisório – seis anos após pisar numa mina terrestre e sofrer a amputação da pata dianteira esquerda. Feita de lona e serragem, a prótese pesa dez quilos e é presa ao corpo por uma atadura. Os veterinários já estão trabalhando em um modelo mais leve, de fibra de vidro e silicone, para substituí-la.

(Foto: http://veja.abril.com.br/180608/p_140.shtml)


O cão Maulee, que vive na Geórgia, Estados Unidos: a pata, arrancada por uma ceifadeira de trigo, foi substituída por uma prótese de madeira e fibra de carbono.
Várias técnicas estão se multiplicando, dentre elas, a chamada de integração óssea – uma placa de titânio é aplicada na ponta do osso, onde é encaixada a prótese. O encaixe fica firme, e o número de infecções e dor, causados pelo atrito, ficam diminuídos. Essa técnica ainda está sendo aperfeiçoada.


No Brasil, já temos uma solução econômica para ajudar animais tetraplégicos, criada pela ambientalista baiana Scheyla Bittencourt – é uma cadeira de quadro rodas em PVC, uma versão da cadeira de duas rodas, para animais paraplégicos. A tetraplegia e a paraplegia não inibem os órgão vitais como pulmões, intestinos, rins, coração. E assim, o animal, com certos cuidados, pode levar uma vida normal. Muitos animais, nessas condições, vivem até uma idade avançada.
A ambientalista é a idealizadora do Projeto Malu que age protegendo animais carentes e com deficiência corporal.








Carneiros foram mortos e tiveram seus corpos pendurados para realização do programa "Solitários"

Carneiros foram mortos e tiveram seus corpos pendurados para realização do programa "Solitários" (Imagem: Reprodução/SBT)



Às 23h15min desta quarta-feira (9) foi ao ar mais um polêmico episódio do programa “Solitários”, criado originalmente nos EUA, e exibido no Brasil pelo SBT, em formato adaptado.
Uma das provas do programa iniciou ao som da conhecida trilha usada no filme “Psicose”, enquanto os participantes eram inseridos em salas com um cadáver de carneiro pendurado. Isso significa que nove carneiros foram mortos para a realização dessa prova de absoluto mau gosto. O desafio proposto a cada participante era arrancar com as próprias mãos 3 kg das carcaças suspensas.
Uma das participantes ficou indignada com a prova e se recusou a cumpri-la. “Que judiação, que maldade”, afirmou Stephanie, mineira de 25 anos, com a voz embargada de horror ao ver o corpo do animal pendurado no meio da cabine. “Que cruel fazer uma prova dessa com o bichinho, tadinho”, disse a participante, muito emocionada. Ela começou a chorar e se negou a fazer a prova: “não quero fazer essa prova, eu não acho certo colocar um animal morto pendurado aqui pra gente tirar a carcaça dele…”, revoltou-se Stephanie. “Acho isso muito desumano”, completou a participante.
A personagem Val, responsável pela apresentação e condução do programa, provoca a participante dizendo que não entende sua indignação com relação à prova. Stephanie responde, então: “isso é um absurdo: deixar um animal assim é muito cruel, ainda mais com a cabecinha virada para trás”.
Com exceção de Stephanie, todos cumpriram a prova com poucas dificuldades.
Em determinado momento do programa, Val perguntou à participante 1 (Stephanie) se ela usava couro. A participante ficou confusa, dizendo que sim, que usava artigos de couro, mas que não era obrigada a ver a realidade brutal por trás do que ela veste.
Apesar de afirmar usar couro, Stephanie declarou ao final da prova que é vegetariana e que não consome carne há algum tempo.
Já o participante André, 41 anos, vegetariano, não teve grandes dificuldades para cumprir o desafio e sentiu-se injustiçado ao saber que uma outra participante recusou-se a fazer a prova. Além de não se recusar a fazer a prova, André reprovou agressivamente a atitude de Stephanie, alegando que todos deveriam fazer o que é solicitado – independentemente do que fosse. O comportamento de André mostra que seu vegetarianismo não está ligado à compaixão pelos animais e que o prêmio de 50 mil reais, dado ao vencedor do programa, é o fator mais importante dentre os seus princípios.
Ao final da prova, foi servido a cada participante um bife supostamente feito a partir da carne obtida na prova do carneiro. Quem não quisesse comer a carne poderia optar por uma barra de cereal. Além de Stephanie e André, recusou-se a comer o bife a participante Tatiana, de 28 anos. Apesar de adorar comer carne, Tatiana sentiu nojo do prato oferecido. Ao ser questionada por que se recusava a comer a carne, já que fazia isso todos os dias, a participante foi acusada de incoerência pela apresentadora Val. A jovem designer de moda ficou confusa e emitiu a seguinte resposta: “eu não sou contra comer carne vermelha, mas sim contra maltratar os bichinhos”, demonstrando não ter a mínima compreensão do que estava dizendo, já que a carne que ela adora comer todos os dias é feita a partir da tortura e do assassinato de seres inocentes.
 Retrato da Sociedade
Ao mesmo tempo que o programa utiliza recursos cruéis e desnecessários com a evidente intenção de ganhar audiência, acidentalmente acaba por trazer à tona uma incongruência vivida por grande parte da nossa sociedade.
O quadro apresentado, em especial o dilema vivido por Stephanie e a contraditória postura de Tatiana, revela um triste retrato que é o fenômeno produzido pela indústria da exploração de animais, a que chamamos de dissociação.
Essa dissociação consiste em consumir o produto do sofrimento e da exploração de animais, sem conseguir associar os horrores vividos por eles para a obtenção desses mesmos bens de consumo.
Essa dissociação é fruto do condicionamento da mente humana a uma espécie de esquecimento, provocado, por sua vez, pelo distanciamento da cruel realidade a que são submetidos os animais torturados e mortos por essa mesma indústria.
Com o apoio de uma grande mídia voltada para as futilidades e não para formação de humanos dignos, e de uma lei pouco funcional no que se refere aos direitos animais, a indústria da exploração de animais segue com o extermínio de vidas inocentes, oferecendo os seus produtos cruéis a um público cego pelo condicionamento.
Muitas pessoas sentem afeição e compaixão por cães ou gatos, e no entanto consomem carne, leite ou ovos – todos produtos obtidos a partir do sofrimento de outras espécies de animais. Neste fato reside a prova da dissociação ou especismo: devemos compaixão apenas a algumas espécies e às outras, devemos apenas a nossa indiferença, passividade e crueldade.
Todos os animais são dotados de senciência, ou seja, todos sentem e sofrem da mesma forma que nós, humanos.
O programa “Solitários”, ainda que com uma intenção sensacionalista, funcionou como um espelho, expondo uma grande verdade a todos que quisessem ver: nossa sociedade vive de mentiras, tem atitudes incoerentes com seus discursos e está muito longe de ser pacífica e compassiva para com todos os seres vivos que habitam este planeta.
Mas não é preciso matar animais para fazer esse tipo de provocação. Existem formas mais inteligentes e éticas de ensinar as pessoas a verem a si mesmas – ou mesmo, de angariar audiência.

Abuso Sexual de Animais: Um tema recorrente em criadouros

Escrito por: Shawna Flavell (PETA); Traduzido por Víctor Lemes.
Durante nossas investigações, trabalhadores disfarçados documentam alguns eventos extremamente sérios, perturbadores e doentes – incluindo o abuso sexual de animais, desde porcos a perus. Infelizmente, a violência sexual contra animais de fazendas não é uma ocorrência muito incomum. Devo alertá-los – o que vocês estão prestes a ver e ler não é para os fracos de coração.
Nossa investigação secreta em um criadouro de porcos em Iowa (EUA) revelou que um supervisor enfiou uma bengala na vagina de uma porca. O mesmo supervisor disse que ele introduziu com força barras de portão dentro dos ânus de alguns porcos que, segundo ele, o frustraram.
Em outro matadouro, uma investigação do PETA viu – além de outras crueldades horríveis – um trabalhador que enfiou o dedo dentro da cloaca (vagina) de um peru. Outro trabalhador fingiu estuprar um peru cujas pernas e cabeça ele tinha algemado.
Em um criadouro de perus Aviagen Turkeys, Inc., em West Virginia, a “companhia líder-mundial de criação de aves”, um trabalhador foi indiciado por crueldade em animais após ser pego em um vídeo prendendo uma perua no chão e mimetizando estuprá-la. Quando entrevistado pela polícia, ele admitiu declaradamente ter feito o mesmo com dezenas de outros perus.
Quando o escritor Jim Mason trabalhou por um dia como um criador de perus, ele descobriu que como perus tem sido geneticamente manipulados para crescer tanto a ponto de chegar ao nível de não mais poderem se acasalarem naturalmente, os empregados devem manualmente extrair o sêmen dos machos e manualmente inseminarem as fêmeas. Em explorações leiteiras, uma vaca será frequentemente e forçadamente reprimida para que, então, ela não possa escapar quando um instrumento de inseminação for introduzido em sua vagina. Empregados de fazendas de criação de porcos confinam javalis em minúsculos “carros” e os desfilam em frente à porcas para que então eles possam olhar e tocar os genitais dos animais, a fim de determinar qual é o melhro tempo para inserir o tubo de sêmens de porco nelas.
Cruel, chocante, perverso, e sádico – e este tipo de violência sexual acontece todos os dias em fazendas de criação. As indústrias de carne e lacticínios até consideram que alguns deles são as “práticas padrão”. É por isso que estamos esperando ter este cartaz publicado muito em breve, mas até lá, continuamos a insistir para que todos se tornem veganos. Ajude a acabar com esse horrível abuso de animais em matadouros/criadouros para sempre!

(tradução do cartaz: “Sua carne já foi molestada? Descubra a verdade perturbadora em PETA.org”)