sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Passaporte para Cachorros – Novidade para o turismo em 2014

Passaporte para cachorros passa a valer para viagens nacionais e internacionais com pets em 2014

As viagens de famílias com seus pets são cada vez mais frequentes nos dias de hoje e, levando em consideração o fato de que mais de 100 milhões de lares brasileiros contam com algum tipo de bichinho de estimação, esse cenário não deve mudar tão cedo. Por isso, a partir de fevereiro de 2014, um passaporte para cachorros e gatos será expedido no País; garantindo que os pets possam participar das viagens de sua família sem problemas.

Um documento especial que atesta a saúde dos animais (chamado de CZI - Certificado Zoossanitário Internacional ou Atestado Sanitário para o Trânsito de Cães e Gatos) já é necessário nos dias de hoje para que um pet possa ser transportado para diferentes cidades e países – e o passaporte para cachorros e gatos chega como mais uma forma de garantir o transporte e a saúde dos pets que precisam se deslocar com seus proprietários.
Embora o passaporte para cães e gatos tenha sido criado, originalmente, em março de 2010; foi só agora que suas regras foram publicadas no Diário Oficial da União com todas as suas regras e detalhes. A grande maioria das informações que serão contidas no passaporte de pets já consta entre os dados co Certificado Zoossanitário Internacional, no entanto, para adquirir o novo documento, é necessária a implantação de um microchip de identificação no pet – requerimento que não existia para que o atestado sanitário atual fosse emitido.

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Com isso, além de juntar em um só local as principais características da raça, aparência e saúde do animal; o passaporte para pets também será útil para encontrá-los com mais facilidade no caso de perda – já que a localização dos pets por meio do microchip é bastante facilitada e precisa.
Embora haja a previsão de que o documento não será aceito em certas localidades mundiais (necessitando da apresentação do Atestado Sanitário para o Trânsito de Cães e Gatos para a liberação de um pet), a tendência é de que cada vez mais países passem a requerir apenas o novo passaporte para que seja legalizado o trânsito de animais – no entanto, durante esse primeiro período de emissão do documento, ainda é indicado que os donos de pets que pretendem viajar se certifiquem de que o local de destino o aceita.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, os cães e gatos já representam 0,1% do total de passageiros em viagens internacionais, sendo que os principais destinos para animais incluem Estados Unidos e países do Mercosul. Confira, neste artigo, o que muda com a emissão do passaporte para cães e gatos, e saiba como emitir o documento do seu pet para poder levá-lo em todo tipo de aventura.

Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos
Podendo ser requirido a partir de fevereiro de 2014, o passaporte para cães e gatos será válido em todo o território nacional; portanto, quem deseja aproveitar os muitos hotéis pet-friendly espalhados pelo País, já pode se programar para emitir o documento e viajar por todo o Brasil.
No entanto, conforme citado anteriormente, é necessário que os donos de pets que planejem viajar para o exterior verifiquem que tipo de documento é necessário para tal – já que alguns países seguirão exigindo o Certificado Zoossanitário Internacional para liberar a entrada de pets em suas terras.
Emitido pela Vigiagro - Vigilância Agropecuária Internacional (órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos pode ser requisitado nas unidades do sistema no País; presentes em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas do Brasil.
Assim como no caso dos demais certificados (válidos nos dias de hoje) que permitem o trânsito de animais, o documento deve ser expedido, no mínimo, dez dias antes da data da viagem que inclui o pet. Portanto, é preciso calcular bem a sua partida ao fazer seus planos, já que, a média de espera para receber o passaporte após sua solicitação é de 30 dias.
Outra precaução fundamental para planejar uma viagem com seu pet canino ou felino é a de entrar em contato com a empresa que será responsável pelo transporte até o destino. Companhias rodoviárias e aéreas específicas também contam com uma série de regras e exigências para transportar animais (incluindo caixas de tranporte e, em alguns casos, até o uso de medicamentos tranquilizantes para o pet), e isso deve ser devidamente checado antes da viagem, evitando surpresas desagradáveis na hora de partir.

As exigências do passaporte para pets
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A maior e principal diferença entre o CZI - Certificado Zoossanitário Internacional e o novo Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos é a obrigatoriedade da implantação de um microchip no animal. No antigo certificado, o pet que possuísse o chip em seu corpo deveria fornecer os dados para que fossem registrados no documento.
No entanto, seguindo o exemplo de localidades como Estados Unidos e União Européia, este item passa a ser obrigatório para que a emissão do passaporte seja realizada no Brasil – contando informações como a data de implantação do microchip, número de registro e localização do item no corpo do animal.
Embora, uma vez emitido, o documento seja válido por toda a vida do animal; atualizações são necessárias a cada viagem, certificando que o animal apresenta boas condições de saúde. No caso de o pet trocar de dono ao longo do tempo, a emissão de um novo passaporte também se faz precisa; sendo que o requerente deve ter em mãos (obrigatóriamente) a primeira versão do documento para poder expedir o novo.
Mesmo precisando de atualizações frequentes, o passaporte para animais já se mostra com uma grande vantagem em relação ao CZI. Ao contrário do certificado, o passaporte não será válido por apenas dez dias; permitindo que os donos de pets possam programar viagens mais longas com seus bichinhos de estimação sem ter que se preocupar com esse tipo de questão no meio do trajeto.
Conforme citado no início do artigo – com exceção do microchip – as regras para a emissão do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos são bastante parecidas com as definidas para o Atestado Sanitário para o Trânsito de Cães e Gatos. Confira, a seguir, o que é necessário para emitir o passaporte do seu pet:
  • Informações gerais do animal: o passaporte deve conter as seguintes informações sobre o pet: nome, espécie, raça, data de nascimento, sexo e características de pelagem.
  • Atestado de saúde: a emissão do documento necessita de um atestado (com assinatura de um médico veterinário) para garantir que o pet conta com boas condições de saúde e vacinações em dia. Conclusões de um exame clínico, comprovantes de vacinação antirrábica, atestado de vermifugação e comprovantes de outras vacinas importantes – como as que protegem o animal contra a leishmaniose, hepatite e cinomose, entre outras – devem constar entre as informações do documento; e serem atualizada a cada nova viagem que o animal fizer.
  • Informações gerais do proprietário: o dono do pet também precisa ter suas informações em dia no passaporte, incluindo nome, endereço completo e telefones para contato.
  • Microchip: a implantação de um microchip é necessárioa para a emissão do documento, que indicará o número de regitro, a data e o local da implantação do item no animal.
  • Fotografia: a imagem do animal dono do passaporte não é uma exigência para a emissão do documento; no entanto, os donos de pets que quiserem o focinho de seu bichinho de estimação no documento, devem providenciar uma foto de 5 x 7 centímetros e entregar na hora de requerir a o passaporte.
Válido em todo o Brasil, o documento será expedido em português, espanhol e em inglês, e só será concedido para animais com mais de 90 dias de vida – sejam eles nascidos no País ou importados definitivamente para o Brasil. Nos países que não reconhecerem o passaporte como válido, será preciso ter em mãos o Certificado Zoossanitário Internacional.

Atualização e perda do passaporte
Conforme explicado, é precio atualizar as informações do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos a cada viagem, atestando a saúde do animal por meio da assinatura de um profisssional veterinário – e isso deve ser bem lembrado pelos donos de pets, já que, sem isso, você corre grandes riscos de não poder embarcar na sua próxima viagem.
Nos casos de perda de passaporte do animal, o indicado é que um boletim de ocorrência seja providenciado e as autoridadesveterinárias brasileiras sejam notificadas; para que possam instruir o dono do pet sobre como proceder para poder sair com o animal do local onde se encontra.
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Fonte: Ricardo Tubaldini

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Conheça algumas zoonoses que podem afetar cães e gatos: Sarnas, Micoses, Verminoses, Toxoplasmose e Febre Maculosa ou Febre do Carrapato



Sarnas
São minúsculos insetos conhecidos como ácaros. Existem vários tipos de ácaros que normalmente residem nos carpetes, cortinas e outros lugares que possam abrigá-los, mas apenas alguns tipos causam sarna. O insetinho coloniza o folículo piloso e causa grande irritação, por isso os animais se coçam. Na verdade não só os animais, mas as pessoas que pegarem sarna também se coçarão bastante.
O cachorrinho pega sarna de outros cães ou de lugares contaminados.
Além da sarna mais comum, que é a sarcóptica, existe a demodécica, conhecida também como sarna negra e a sarna de ouvido. São ácaros diferentes. A demodécica é a única complicadinha de tratar, pois está mais relacionada a uma deficiência genética que torna o cão indefeso, do que à própria força do ácaro em si; para se ter uma ideia, um cão saudável, mesmo que fique próximo a um cão com sarna negra não a contrai.
Para prevenir as sarnas, mantenha o máximo de higiene nas acomodações do seu animal e evite contato com outros animais não tão bem cuidados. Se você já sabe que seu amigo está com sarna, evite deixá-lo no colo e lave sempre a mão após lidar com ele. Para tratar animais com sarna, você precisa de ajuda de um veterinário. Nem tudo que coça é sarna. Alergias também coçam, e o tratamento é diferente. Automedicação ou auxílio de curiosos também é prejudicial. Medicamentos contra a sarna são inseticidas e podem ser perigosos se usados de forma errada, principalmente em animais jovens e gatos.
Micoses
Diferente das sarnas, as micoses são causadas por fungos patogênicos. Normalmente são mais frequentes em épocas quentes e úmidas. Nem sempre coçam, mas caem muitos pelos, deixando áreas alopécicas (sem pelos) em várias partes do corpo.
Verminoses
Muito importante prevenir, pois são muito comuns, e as pessoas podem se contaminar. Os vermes são parasitas que habitam principalmente o intestino de cães e gatos. Ocasionam má absorção do alimento e diarreias. Filhotinhos com muitos vermes correm, inclusive risco de morte.
Os vermes podem ser contraídos pelos fi lhotes, ainda no útero materno, por isso as futuras mamães devem ser vermifugadas. Os cães podem também contrair vermes ao lamberem o próprio corpo, lamberem o chão, beberem água contaminada, engolirem pulgas ou pisarem em terrenos contaminados. Os vermes eliminam seus ovos pelas fezes dos cães e gatos, daí não preciso nem falar da importância da correta higiene de nossa casa e quintal, e que não devemos andar descalços por onde eles defecam.
Também é muito importante lavar sempre a mão depois de lidar com eles. As pessoas também podem contrair vermes. Por alimento contaminado, verduras e carnes malpassadas. Quando um verme está alojado no intestino de uma pessoa, é ruim, mas não é grave. O problema é quando vai parar em outros lugares do corpo, aí fica perigoso. Mas a prevenção é muito, muito simples.
Vermifugue seu amigo diversas vezes durante a infância dele. Depois de adulto, continue vermifugando periodicamente, no mínimo de seis em seis meses, ou sempre que retornar de áreas rurais ou de passeios em lugares de terra ou mato. Já na praia existe outro tipo de verme, transmitido por um pernilongo e que se aloja no coração dos cães, é a dirofi lária. Se você pretende levar seu cão a áreas de litoral, avise sempre seu veterinário, para receber orientação sobre como proceder a prevenção.
Toxoplasmose
Outro tipo de parasita intestinal, causado por um protozoário, mais comum nos gatos. Normalmente não é muito perigoso aos gatos e pessoas, exceto às mulheres grávidas em início de gestação. Uma mulher que já teve gatos durante a vida toda, provavelmente já terá tido contato com o toxoplasma e nem fi cou sabendo disso, por ser assintomático, mas se você é mulher, nunca teve gatos e acabou de engravidar, não é o melhor momento de ganhar um bichano, a não ser de pelúcia.
Febre maculosa ou febre do carrapato
Doença pouco comum no Brasil, mas ganhou a mídia nos anos de 2005/2006 quando apareceram supostos casos na região da Grande São Paulo. Causada por uma rikétsia (parente das bactérias), transmitida pelos carrapatos e que pode infectar as pessoas causando uma febre que pode ser fatal. Não é comum acontecer, mas ilustra bem o porquê devemos eliminar os carrapatos de nossos amigos.
Prevenção: banhos frequentes, examinando bem o cão, limpeza rigorosa das instalações e medicação contra carrapatos, no chão e no animal, sempre que encontrar algum carrapatinho. Converse sempre com seu veterinário, que vai indicar o medicamento mais apropriado e seguro.



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Conheça os Cuidados que Você deve ter com seu Cão no Inverno




Abaixo seguem as 10 principais recomendações para que todos os donos de cachorros não veja seu animal de estimação doente nem sentindo frio. Veja:
01. Diminua o ritmo de banhos durante os meses de inverno.
02. Nunca leve seu cãozinho para passear logo após o banho. Espere um tempo até que ele não corra mais risco de ter um choque térmico.
03. Vista roupinhas em cães de pelagem mais curta. Cachorros de porte médio geralmente não aceitam roupinhas, mas se você conseguiu acostumá-lo desde cedo, aproveite!
04. Evite tosar seu cachorrinho no inverno, ao contrário das raças que tem uma certa tolerância ao frio, a maioria delas sentem tanto frio quanto nós, humanos.
05. Evite passear com seu animal nos horários mais frios do dia. Escolha horários mais quentes que seu amigo vai lhe agradecer!
06. Tenha certeza que seu cachorro esteja dormindo confortavelmente em uma local apropriado, como uma casinha feita especialmente para ele.
07. Assim como os humanos, no inverno o cão come mais no inverno que no verão. Aumente um pouco a quantidade de ração diária dele.
08. Vacine seu cachorro contra doenças típicas de climas mais amenos, tal como a traqueobronquite.
09. Fique atento se seu cão sofre com alguma doença crônica, em dias frios ele tende a sentir mais dores.
10. Se você seguiu à risca todos os itens acima e mesmo assim acha que seu cão não está bem, leve-o imediatamente um médico veterinário de sua confiança.

Dicas e cuidados com os cães no inverno

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O inverno sugere uma série de cuidados para manter a saúde e isso não podia ser diferente com os animais. Para cuidar do seu cãozinho e preveni-lo de possíveis resfriados, é aconselhável garantir qualidade de vida para que ele possa superar o frio sem ficar doente.A primeira medida é se preocupar com o abrigo do seu cachorro, coloque na casinha dele alguns cobertores que o manterão aquecido durante as noites frias. Vestir um agasalho no seu animal também é uma ótima opção, principalmente quanto ele tem pelo curto.
Na hora do banho, não lave o seu cão com água gelada, isso pode conduzir a uma gripe. Prefira aquecer o chuveiro e depois secá-lo com um bom secador. Com esses cuidados o seu cachorro vai se manter saudável durante todos os meses de inverno.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vermes e protozoários intestinais em cães e gatos


Foto: Blog Blablabla
Vermes são parasitas que habitam principalmente o intestino dos animais e dos seres humanos. Podem até habitar outras partes do organismo, como o fígado, o cérebro ou os olhos, o que é muito mais grave. Algumas espécies são conhecidas popularmente como lombrigas.


Foto: bayerpet
E o que esses vermes fazem de prejudicial?
Eles roubam de dentro do intestino os nutrientes que deveriam ir para o organismo do animal. Podem provocar sangramentos e má absorção intestinal. Provocam ou pioram doenças como as gastroenterites e podem migrar para outros órgãos, produzindo cistos.
Alguns vermes podem passar dos animais às pessoas ou das pessoas aos animais. Doenças gravíssimas no Ser humano podem ser causadas por vermes e outros parasitas comuns aos animais.
Exemplos: teníase (solitária), cistos, bicho geográfico etc.
Como as pessoas pegam verminoses?
Andando descalças onde os animais fazem suas necessidades, comendo sem lavar as mãos, não higienizando as verduras adequadamente e comendo carne crua ou semicrua. Aliás, carne não é saudável, nem crua nem cozida, pense nisso!
A giardíase e a toxoplasmose não são causadas por vermes, mas sim por protozoários que habitam o intestino dos cães e gatos, mas a transmissão é semelhante à dos vermes. Acho que ficou bem claro que nossos animais não podem ter parasitas, pois é ruim para eles e para nós.
A prevenção é complicada?
Não, nos bichos é uma das coisas mais fáceis do mundo. Só tem parasita quem quer. Basta um comprimido, conforme o tamanho do animal. Os filhotes, que normalmente já nascem com vermes, devem ser vermifugados várias vezes. Três, quatro
ou mais vezes, com intervalos de 7 a 15 dias. Os adultos devem tomar os comprimidos a cada cinco meses. Toma em determinado dia e um reforço após 15 dias. Aí passam os cinco meses e faz o esquema novamente. Viagens à praia, sítio ou passeios na grama ou na terra, internações em canis, etc., tornam necessárias vermifugações extras.
Qualquer vermífugo serve?
Não! O ideal é consultar seu veterinário. Às vezes fazemos exames de fezes para detectar quais tipos de parasitas podem estar presentes. Outras vezes, optamos pelos vermífugos de amplo espectro, ou seja, que atuem sobre uma grande variedade de parasitas. Quando um exame constata giárdia ou toxoplasmose, seu veterinário fará uso também de outros medicamentos para o tratamento.
Já as pessoas têm de ficar atentas à higiene e ao que comem, e as crianças devem ser vermifugadas também, conforme orientação do médico da família.

Fonte: Veterinário Wilson Grassi

terça-feira, 10 de abril de 2012

LEVAR O SEU CACHORRO PARA TRABALHO ALIVIA O ESTRESSE!


Os empregadores interessados em aumentar a produtividade de seus funcionários em época de concorrência acirrada, devem considerar deixar seus funcionários trazerem seus cães para o escritório. É o que sugere um estudo científico publicado no final de março nos Estados Unidos.A presença de cães no local de trabalho não só pode contribuir a reduzir o estresse de seu dono, mas também pode ajudar os outros funcionários a apreciar mais seu dia de trabalho, revela uma pesquisa publicada na última edição do Jornal “International Journal of Workplace Health Management”.
Isto “pode fazer uma diferença muito positiva”, disse o professor Randolph Barker, da faculdade de Comércio da “Virginia Commonwealth University”, em Richmond (leste dos EUA). Sr. Barker disse que os cães “servem de fato para reduzir eficazmente o estresse”.
Os efeitos terapêuticos
Estudos anteriores já demonstraram os efeitos terapêuticos de cães em hospitais e asilos. Mas Randolph Barker garante que a investigação conduzida por sua equipe, de cinco pesquisadores, é um dos primeiros a concentrar-se na presença de cães no local de trabalho e sua capacidade de tornar “as soluções de bem-estar a um custo baixo disponível facilmente para as empresas”.
Os pesquisadores realizaram o estudo durante uma semana com 76 colaboradores voluntários. Estes foram divididos em três grupos: aqueles que levam os seus cães para o trabalho, aqueles que deixaram seus cães em casa e aqueles com nenhum animal, nem em casa e nem no trabalho.
“As diferenças em termos de estresse experimentado pelos colaboradores entre os dias quando os cães estavam presentes e os dias que não foram, foram incríveis”, entusiasmou-se o Sr. Barker. Na companhia de cães, “os funcionários estavam, em geral mais satisfeitos com seu trabalho do que a média em seu setor”.
O estudo também revelou que a presença do melhor amigo do homem no escritório levou a uma maior interação entre os colegas, isso acontece quando um empregado que não tem cachorro oferece para passear com o cão do amigo.
Fonte: Criasaude.com.br: 10 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Saiba como cuidar dos dentes do seu cão ou gato


Os dentes dos cães e gatos são merecedores de atenção, haja vista que hoje são diversos os veterinários especializados em odontologia. Isso mesmo! Veterinários e clínicas, onde só entra quem vai tratar dos dentes do seu animal. Diversos são os tratamentos para restauração de dentes e saúde da gengiva, mas o mais comum e rotineiro é a limpeza do tártaro, que é uma placa marrom, formada por bactérias e resíduos de alimentos e que fica aderida ao dente, provocando além do mau hálito, amolecimento dos dentes, retração da gengiva, dores e finalmente a perda do dente. Por isso é que animais com quantidade significativa de tártaro passam por um procedimento
de limpeza dos dentes.
Dá para prevenir o tártaro?
Sim! A melhor prevenção é evitar alimentos úmidos e pastosos, como pão e massas, que fi cam aderidos aos dentes. A ração também pode formar tártaro, mas em quantidade bem menor. O outro item da prevenção é a escovação, pois os resíduos inicialmente são moles e só vão se petrificando com o tempo, ou seja, se você teoricamente escovar os dentes do seu cão diariamente, a escova retiraria toda sujeira e não haveria problema lá na frente.
Biscoitos e ossinhos removem o tártaro? Não! Aquele tártaro já formado e endurecido só sai com remoção cirúrgica, mas esses biscoitos podem ajudar a diminuir a formação das placas, devido ao atrito com os dentes, portanto, use-os como auxílio para não piorar,e não como tratamento. Para fazer uma boa limpeza nos dentes do seu bicho, ele será sedado ou anestesiado. Tem de ser assim para a segurança do veterinário e dele também, pois são usados instrumentos pontiagudos e ultrassom dental. Após a limpeza há a necessidade de um polimento para o dente ficar lisinho e não acumular sujeira rapidamente. Após uma limpeza, a escovação frequente é importante para evitar o retorno do tártaro.
Por falar em escovação, primeiro certifique-se que seu cão tem um temperamento que permite este procedimento. Filhotes acostumados a isso desde pequenos aceitam bem. Em adultos, comece esfregando uma gaze umedecida em poucos dentes, e depois dê um agrado a ele. Aos poucos, à medida que um for confiando no outro, vá caprichando mais, até conseguir dar uma boa escovada. Tem escova própria para cachorro, com cabo, e tem também em forma de dedal (eu prefiro).
Existe pasta específica para animais, ou então você pode usar pasta de criança, que vem sem flúor, assim não tem problema se eles engolirem uma pequena quantidade.
Com que frequência devo escovar os dentes dos cães?
Logicamente seria interessante escovar todos os  dias, tendo em vista que nós, animais humanos, escovamos ou deveríamos escovar nossos dentes quatro vezes ao dia, mas devemos ser realistas: ninguém, a não ser alguém que tenha um secretário só para cuidar de seus bichos, vai ter tempo ou disposição para escovações diárias. Eu considero que se você escovar os dentes do seu cão sempre que ele tomar banho, e isso desde que ele tome banho regularmente, estará de bom tamanho e ainda você estará fazendo muito mais do que a maioria faz. Ou melhor, não faz!
Se você realmente não tiver tempo para, além de outros cuidados, ainda escovar os dentes do seu amigo, tem então mais um bom motivo para evitar que ele coma alimentos e guloseimas em vez de ração.

Fonte: Veterinário Wilson Grassi