quinta-feira, 24 de maio de 2012

Conheça algumas zoonoses que podem afetar cães e gatos: Sarnas, Micoses, Verminoses, Toxoplasmose e Febre Maculosa ou Febre do Carrapato



Sarnas
São minúsculos insetos conhecidos como ácaros. Existem vários tipos de ácaros que normalmente residem nos carpetes, cortinas e outros lugares que possam abrigá-los, mas apenas alguns tipos causam sarna. O insetinho coloniza o folículo piloso e causa grande irritação, por isso os animais se coçam. Na verdade não só os animais, mas as pessoas que pegarem sarna também se coçarão bastante.
O cachorrinho pega sarna de outros cães ou de lugares contaminados.
Além da sarna mais comum, que é a sarcóptica, existe a demodécica, conhecida também como sarna negra e a sarna de ouvido. São ácaros diferentes. A demodécica é a única complicadinha de tratar, pois está mais relacionada a uma deficiência genética que torna o cão indefeso, do que à própria força do ácaro em si; para se ter uma ideia, um cão saudável, mesmo que fique próximo a um cão com sarna negra não a contrai.
Para prevenir as sarnas, mantenha o máximo de higiene nas acomodações do seu animal e evite contato com outros animais não tão bem cuidados. Se você já sabe que seu amigo está com sarna, evite deixá-lo no colo e lave sempre a mão após lidar com ele. Para tratar animais com sarna, você precisa de ajuda de um veterinário. Nem tudo que coça é sarna. Alergias também coçam, e o tratamento é diferente. Automedicação ou auxílio de curiosos também é prejudicial. Medicamentos contra a sarna são inseticidas e podem ser perigosos se usados de forma errada, principalmente em animais jovens e gatos.
Micoses
Diferente das sarnas, as micoses são causadas por fungos patogênicos. Normalmente são mais frequentes em épocas quentes e úmidas. Nem sempre coçam, mas caem muitos pelos, deixando áreas alopécicas (sem pelos) em várias partes do corpo.
Verminoses
Muito importante prevenir, pois são muito comuns, e as pessoas podem se contaminar. Os vermes são parasitas que habitam principalmente o intestino de cães e gatos. Ocasionam má absorção do alimento e diarreias. Filhotinhos com muitos vermes correm, inclusive risco de morte.
Os vermes podem ser contraídos pelos fi lhotes, ainda no útero materno, por isso as futuras mamães devem ser vermifugadas. Os cães podem também contrair vermes ao lamberem o próprio corpo, lamberem o chão, beberem água contaminada, engolirem pulgas ou pisarem em terrenos contaminados. Os vermes eliminam seus ovos pelas fezes dos cães e gatos, daí não preciso nem falar da importância da correta higiene de nossa casa e quintal, e que não devemos andar descalços por onde eles defecam.
Também é muito importante lavar sempre a mão depois de lidar com eles. As pessoas também podem contrair vermes. Por alimento contaminado, verduras e carnes malpassadas. Quando um verme está alojado no intestino de uma pessoa, é ruim, mas não é grave. O problema é quando vai parar em outros lugares do corpo, aí fica perigoso. Mas a prevenção é muito, muito simples.
Vermifugue seu amigo diversas vezes durante a infância dele. Depois de adulto, continue vermifugando periodicamente, no mínimo de seis em seis meses, ou sempre que retornar de áreas rurais ou de passeios em lugares de terra ou mato. Já na praia existe outro tipo de verme, transmitido por um pernilongo e que se aloja no coração dos cães, é a dirofi lária. Se você pretende levar seu cão a áreas de litoral, avise sempre seu veterinário, para receber orientação sobre como proceder a prevenção.
Toxoplasmose
Outro tipo de parasita intestinal, causado por um protozoário, mais comum nos gatos. Normalmente não é muito perigoso aos gatos e pessoas, exceto às mulheres grávidas em início de gestação. Uma mulher que já teve gatos durante a vida toda, provavelmente já terá tido contato com o toxoplasma e nem fi cou sabendo disso, por ser assintomático, mas se você é mulher, nunca teve gatos e acabou de engravidar, não é o melhor momento de ganhar um bichano, a não ser de pelúcia.
Febre maculosa ou febre do carrapato
Doença pouco comum no Brasil, mas ganhou a mídia nos anos de 2005/2006 quando apareceram supostos casos na região da Grande São Paulo. Causada por uma rikétsia (parente das bactérias), transmitida pelos carrapatos e que pode infectar as pessoas causando uma febre que pode ser fatal. Não é comum acontecer, mas ilustra bem o porquê devemos eliminar os carrapatos de nossos amigos.
Prevenção: banhos frequentes, examinando bem o cão, limpeza rigorosa das instalações e medicação contra carrapatos, no chão e no animal, sempre que encontrar algum carrapatinho. Converse sempre com seu veterinário, que vai indicar o medicamento mais apropriado e seguro.



sexta-feira, 18 de maio de 2012

Conheça os Cuidados que Você deve ter com seu Cão no Inverno




Abaixo seguem as 10 principais recomendações para que todos os donos de cachorros não veja seu animal de estimação doente nem sentindo frio. Veja:
01. Diminua o ritmo de banhos durante os meses de inverno.
02. Nunca leve seu cãozinho para passear logo após o banho. Espere um tempo até que ele não corra mais risco de ter um choque térmico.
03. Vista roupinhas em cães de pelagem mais curta. Cachorros de porte médio geralmente não aceitam roupinhas, mas se você conseguiu acostumá-lo desde cedo, aproveite!
04. Evite tosar seu cachorrinho no inverno, ao contrário das raças que tem uma certa tolerância ao frio, a maioria delas sentem tanto frio quanto nós, humanos.
05. Evite passear com seu animal nos horários mais frios do dia. Escolha horários mais quentes que seu amigo vai lhe agradecer!
06. Tenha certeza que seu cachorro esteja dormindo confortavelmente em uma local apropriado, como uma casinha feita especialmente para ele.
07. Assim como os humanos, no inverno o cão come mais no inverno que no verão. Aumente um pouco a quantidade de ração diária dele.
08. Vacine seu cachorro contra doenças típicas de climas mais amenos, tal como a traqueobronquite.
09. Fique atento se seu cão sofre com alguma doença crônica, em dias frios ele tende a sentir mais dores.
10. Se você seguiu à risca todos os itens acima e mesmo assim acha que seu cão não está bem, leve-o imediatamente um médico veterinário de sua confiança.

Dicas e cuidados com os cães no inverno

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O inverno sugere uma série de cuidados para manter a saúde e isso não podia ser diferente com os animais. Para cuidar do seu cãozinho e preveni-lo de possíveis resfriados, é aconselhável garantir qualidade de vida para que ele possa superar o frio sem ficar doente.A primeira medida é se preocupar com o abrigo do seu cachorro, coloque na casinha dele alguns cobertores que o manterão aquecido durante as noites frias. Vestir um agasalho no seu animal também é uma ótima opção, principalmente quanto ele tem pelo curto.
Na hora do banho, não lave o seu cão com água gelada, isso pode conduzir a uma gripe. Prefira aquecer o chuveiro e depois secá-lo com um bom secador. Com esses cuidados o seu cachorro vai se manter saudável durante todos os meses de inverno.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vermes e protozoários intestinais em cães e gatos


Foto: Blog Blablabla
Vermes são parasitas que habitam principalmente o intestino dos animais e dos seres humanos. Podem até habitar outras partes do organismo, como o fígado, o cérebro ou os olhos, o que é muito mais grave. Algumas espécies são conhecidas popularmente como lombrigas.


Foto: bayerpet
E o que esses vermes fazem de prejudicial?
Eles roubam de dentro do intestino os nutrientes que deveriam ir para o organismo do animal. Podem provocar sangramentos e má absorção intestinal. Provocam ou pioram doenças como as gastroenterites e podem migrar para outros órgãos, produzindo cistos.
Alguns vermes podem passar dos animais às pessoas ou das pessoas aos animais. Doenças gravíssimas no Ser humano podem ser causadas por vermes e outros parasitas comuns aos animais.
Exemplos: teníase (solitária), cistos, bicho geográfico etc.
Como as pessoas pegam verminoses?
Andando descalças onde os animais fazem suas necessidades, comendo sem lavar as mãos, não higienizando as verduras adequadamente e comendo carne crua ou semicrua. Aliás, carne não é saudável, nem crua nem cozida, pense nisso!
A giardíase e a toxoplasmose não são causadas por vermes, mas sim por protozoários que habitam o intestino dos cães e gatos, mas a transmissão é semelhante à dos vermes. Acho que ficou bem claro que nossos animais não podem ter parasitas, pois é ruim para eles e para nós.
A prevenção é complicada?
Não, nos bichos é uma das coisas mais fáceis do mundo. Só tem parasita quem quer. Basta um comprimido, conforme o tamanho do animal. Os filhotes, que normalmente já nascem com vermes, devem ser vermifugados várias vezes. Três, quatro
ou mais vezes, com intervalos de 7 a 15 dias. Os adultos devem tomar os comprimidos a cada cinco meses. Toma em determinado dia e um reforço após 15 dias. Aí passam os cinco meses e faz o esquema novamente. Viagens à praia, sítio ou passeios na grama ou na terra, internações em canis, etc., tornam necessárias vermifugações extras.
Qualquer vermífugo serve?
Não! O ideal é consultar seu veterinário. Às vezes fazemos exames de fezes para detectar quais tipos de parasitas podem estar presentes. Outras vezes, optamos pelos vermífugos de amplo espectro, ou seja, que atuem sobre uma grande variedade de parasitas. Quando um exame constata giárdia ou toxoplasmose, seu veterinário fará uso também de outros medicamentos para o tratamento.
Já as pessoas têm de ficar atentas à higiene e ao que comem, e as crianças devem ser vermifugadas também, conforme orientação do médico da família.

Fonte: Veterinário Wilson Grassi

terça-feira, 10 de abril de 2012

LEVAR O SEU CACHORRO PARA TRABALHO ALIVIA O ESTRESSE!


Os empregadores interessados em aumentar a produtividade de seus funcionários em época de concorrência acirrada, devem considerar deixar seus funcionários trazerem seus cães para o escritório. É o que sugere um estudo científico publicado no final de março nos Estados Unidos.A presença de cães no local de trabalho não só pode contribuir a reduzir o estresse de seu dono, mas também pode ajudar os outros funcionários a apreciar mais seu dia de trabalho, revela uma pesquisa publicada na última edição do Jornal “International Journal of Workplace Health Management”.
Isto “pode fazer uma diferença muito positiva”, disse o professor Randolph Barker, da faculdade de Comércio da “Virginia Commonwealth University”, em Richmond (leste dos EUA). Sr. Barker disse que os cães “servem de fato para reduzir eficazmente o estresse”.
Os efeitos terapêuticos
Estudos anteriores já demonstraram os efeitos terapêuticos de cães em hospitais e asilos. Mas Randolph Barker garante que a investigação conduzida por sua equipe, de cinco pesquisadores, é um dos primeiros a concentrar-se na presença de cães no local de trabalho e sua capacidade de tornar “as soluções de bem-estar a um custo baixo disponível facilmente para as empresas”.
Os pesquisadores realizaram o estudo durante uma semana com 76 colaboradores voluntários. Estes foram divididos em três grupos: aqueles que levam os seus cães para o trabalho, aqueles que deixaram seus cães em casa e aqueles com nenhum animal, nem em casa e nem no trabalho.
“As diferenças em termos de estresse experimentado pelos colaboradores entre os dias quando os cães estavam presentes e os dias que não foram, foram incríveis”, entusiasmou-se o Sr. Barker. Na companhia de cães, “os funcionários estavam, em geral mais satisfeitos com seu trabalho do que a média em seu setor”.
O estudo também revelou que a presença do melhor amigo do homem no escritório levou a uma maior interação entre os colegas, isso acontece quando um empregado que não tem cachorro oferece para passear com o cão do amigo.
Fonte: Criasaude.com.br: 10 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Saiba como cuidar dos dentes do seu cão ou gato


Os dentes dos cães e gatos são merecedores de atenção, haja vista que hoje são diversos os veterinários especializados em odontologia. Isso mesmo! Veterinários e clínicas, onde só entra quem vai tratar dos dentes do seu animal. Diversos são os tratamentos para restauração de dentes e saúde da gengiva, mas o mais comum e rotineiro é a limpeza do tártaro, que é uma placa marrom, formada por bactérias e resíduos de alimentos e que fica aderida ao dente, provocando além do mau hálito, amolecimento dos dentes, retração da gengiva, dores e finalmente a perda do dente. Por isso é que animais com quantidade significativa de tártaro passam por um procedimento
de limpeza dos dentes.
Dá para prevenir o tártaro?
Sim! A melhor prevenção é evitar alimentos úmidos e pastosos, como pão e massas, que fi cam aderidos aos dentes. A ração também pode formar tártaro, mas em quantidade bem menor. O outro item da prevenção é a escovação, pois os resíduos inicialmente são moles e só vão se petrificando com o tempo, ou seja, se você teoricamente escovar os dentes do seu cão diariamente, a escova retiraria toda sujeira e não haveria problema lá na frente.
Biscoitos e ossinhos removem o tártaro? Não! Aquele tártaro já formado e endurecido só sai com remoção cirúrgica, mas esses biscoitos podem ajudar a diminuir a formação das placas, devido ao atrito com os dentes, portanto, use-os como auxílio para não piorar,e não como tratamento. Para fazer uma boa limpeza nos dentes do seu bicho, ele será sedado ou anestesiado. Tem de ser assim para a segurança do veterinário e dele também, pois são usados instrumentos pontiagudos e ultrassom dental. Após a limpeza há a necessidade de um polimento para o dente ficar lisinho e não acumular sujeira rapidamente. Após uma limpeza, a escovação frequente é importante para evitar o retorno do tártaro.
Por falar em escovação, primeiro certifique-se que seu cão tem um temperamento que permite este procedimento. Filhotes acostumados a isso desde pequenos aceitam bem. Em adultos, comece esfregando uma gaze umedecida em poucos dentes, e depois dê um agrado a ele. Aos poucos, à medida que um for confiando no outro, vá caprichando mais, até conseguir dar uma boa escovada. Tem escova própria para cachorro, com cabo, e tem também em forma de dedal (eu prefiro).
Existe pasta específica para animais, ou então você pode usar pasta de criança, que vem sem flúor, assim não tem problema se eles engolirem uma pequena quantidade.
Com que frequência devo escovar os dentes dos cães?
Logicamente seria interessante escovar todos os  dias, tendo em vista que nós, animais humanos, escovamos ou deveríamos escovar nossos dentes quatro vezes ao dia, mas devemos ser realistas: ninguém, a não ser alguém que tenha um secretário só para cuidar de seus bichos, vai ter tempo ou disposição para escovações diárias. Eu considero que se você escovar os dentes do seu cão sempre que ele tomar banho, e isso desde que ele tome banho regularmente, estará de bom tamanho e ainda você estará fazendo muito mais do que a maioria faz. Ou melhor, não faz!
Se você realmente não tiver tempo para, além de outros cuidados, ainda escovar os dentes do seu amigo, tem então mais um bom motivo para evitar que ele coma alimentos e guloseimas em vez de ração.

Fonte: Veterinário Wilson Grassi

Cão salva sua própria vida telefonando para emergência!



George, um Basset Hound de dois anos, foi brincar em casa e acabou com os fios do telefone enroscados no pescoço. Desesperado, sem saber o que fazer, o cachorro começou a se debater e, sem querer, ligou para o número 999, que é o de emergência em West Yorkshire, Inglaterra.
O atendente localizou de onde estava sendo feita a chamada e avisou à polícia, que foi imediatamente para a casa do instrutor Steve Brown e de Lydia, filha dele, onde o cão mora. Os policiais estavam quase derrubando a porta, quando Paul, um amigo da família que mora perto, chegou com a chave e os ajudou a entrar.
Quatro agentes começaram a correr pela casa, pensando que estava acontecendo algo de mais grave, mas logo depois o vizinho achou George todo enrolado nos fios, quase morrendo de asfixia. Foi quando Paul arrancou tudo, inclusive o telefone, para salvar o cachorro.
- Os policiais se separaram e correram pela casa pensando que alguém tinha sido atacado ou estava passando mal. Enquanto isso, eu também fui dar uma olhada e achei George enforcado. Ele estava muito assustado e não conseguia se libertar – explicou Paul.
De acordo com o jornal “The Sun”, quando viram o que estava acontecendo, os próprios agentes começaram a rir.
- Eles me disseram que tinham sido enviados por causa de uma chamada de emergência, na qual o operador só conseguia ouvir uma respiração pesada e ofegante – disse Paul.
Lydia, a tutora do cachorro, disse que ao chegar e casa tudo já estava resolvido.
- Foi muita sorte ele ter conseguido ligar para a emergência, caso contrário ele teria morrido. Ainda não sei como ele conseguiu, já que, geralmente, ele não é muito inteligente.
Fonte: PB Agora

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Previna o seu animal de estimação da leptospirose

                                                                   Foto: Site Domesticão



Essa doença é grave. Muitos cães a contraem, alguns morrem, alguns sobrevivem. Muitos homens também a contraem. O reservatório da leptospirose é o rato. Durante a noite, quando todos dormem, inclusive os cães, os ratos saem para conseguir comida. Comem, bebem e urinam nas vasilhas de água e comida dos cães. No dia seguinte, o cachorro bebe a água e se contamina. Dias depois começa a ficar triste e amarelo. Os gatos não contraem a lepto, deve ser coisa da seleção natural das espécies, por isso podem caçar os ratos.
Os cães eliminam as leptospiras pela urina, por isso devemos ter muito cuidado ao lidar com a urina de cães doentes. Use sempre luvas e não ande descalço pelo quintal onde tem ratos ou cachorro com suspeita de “doença do rato”. Lave tudo com cloro.
Segundo o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, os casos de seres humanos com lepto se devem sempre ao contato com urina de ratos, principalmente nas enchentes, e não ao contato com os cães.
Ficou preocupado? Não é para menos, mas a prevenção nos cães é muito, muito fácil. Já sabe, não é? Vacinação.
Embora teoricamente existam dezenas de tipos de leptospirose, e as vacinas protejam contra dois ou quatro tipos apenas, em mais de 15 anos de profissão, eu nunca vi um cachorro corretamente vacinado contrair essa doença; portanto, vacine e fique tranquilo quanto à saúde de seu amigo.
Já quanto aos ratos, realmente, ninguém quer os ratos por perto. Um dos recursos usados contra os roedores é o terrível chumbinho. O chumbinho é um produto químico usado na agricultura e que é improvisado como veneno contra ratos.
Isso é legal? Não! Não é legal por vários motivos: primeiro porque é proibido o comércio de chumbinho nas cidades, como veneno contra rato. Portanto, quem vende chumbinho está contra a Lei. Fora isso, o chumbinho é extremamente perigoso para crianças e animais domésticos. É muito comum no meu consultório, às vezes, até diariamente, atendermos cães e gatos envenenados acidentalmente por chumbinho. Alguns salvamos, outros perdemos.
Do mesmo jeito que o chumbinho mata os animais, pode matar uma criança que por inocência pode colocá-lo na boca. Ou seja, o chumbinho pode ser fatal para cães, gatos e crianças, mas não é realmente efetivo contra os ratos, pois estes percebem quando um rato morre envenenado, e os outros do grupo não caem na mesma armadilha.
Para se livrar da companhia indesejável dos ratos, saiba que eles precisam de quatro “As”: Abrigo, Acesso, Alimento e Água. Antes de usar veneno, veja se você não está deixando disponível no seu quintal o que o rato quer. Retire o alimento e a água dos cães durante a noite. Guarde o lixo em lugares apropriados e não acessíveis aos ratos. Não deixe acumular entulhos ou objetos que sirvam de esconderijo aos roedores.
Prime pela limpeza do seu quintal. Vede ou dificulte os caminhos por onde eles possam passear. Fazendo tudo isso e orientando seus vizinhos a fazerem o mesmo, você pode ter bons resultados, sem colocar ninguém em risco nem ir contra a Lei.

Veterinário Wilson Grassi

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Proteja seu peludinho dos fogos de artifício e não esqueça da identificação! Prevenir é o melhor remédio





Os animais se assustam muito com o barulho de fogos e rojões, pois sua audição é muito mais sensível que a nossa. Cães tendem a fugir do barulho e correm desorientados e sem destino.
Podem ocorrer:

* Fugas - correm sem destino certo e ficam perdidos; passam fome,sede, frio,sentem medo e podem ser atropelados e provocar acidentes graves;

* Acidentes - enforcam-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atiram-se de janelas; batem a cabeça contra paredes ou grades.

* Graves ferimentos - quando tentam saltar muros e portões.

* Traumas - mudanças de comportamento – tornam-se agressivos ou passam a se assustar à toa.

* Convulsões - alguns cães têm ou passam a ter ataques epileptiformes.

* Nos animais da fauna silvestre pode ocorrer alteração do ciclo reprodutor e morte.


Cuidado com cães

1- Coloque algodão nos ouvidos - para diminuir a sensibilidade auditiva.

2- Acomode-os dentro de casa em lugar onde possam se sentir em segurança. Caso não possa colocar os cães dentro de casa, procure um veterinário para sedá-los.

3- Feche portas e janelas para evitar fugas e acidentes.

4- Ligue o rádio e a TV e aumente o volume próximo ao momento dos fogos.

5- Dê alimentos leves - distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar.

6- Não deixe o cachorro acorrentado pois ele pode se enforcar em função do pânico.

7- Não deixe muitos cães juntos porque podem brigar.
Se brigarem, não grite! Faça um barulho forte batendo tampas de panela para mudar o foco da atenção dos cães.

Cuidados com gatos

Mantenha-os dentro de casa e sem acesso à rua. Deixe-os num quarto fechado. Crie tocas (espaços escondidos) onde se sintam bem protegidos como dentro de algum armário ou gaveta, por exemplo.

Cuidados com aves

Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras, galinhas etc.

Alguns veterinários aconselham o uso de calmantes naturais que apresentam resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse, etc. Para saber um pouco mais consulte um veterinário.

Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas

Para os peludinhos os fogos de artifício podem ser um motivo de estresse


Sortudo é o tutor de um animal que nem se mexe na hora dos fogos ou de trovões. É desesperador ver o medo que muitos sentem com esses barulhos altos. Alguns se escondem, outros procuram os tutores tremendo e pedindo por socorro, fogem, machucam-se e, em casos extremos, até morrem, por acidente ou se tiverem problema cardíaco.
“Os surtos de pânico acontecem porque os cães e gatos têm uma audição muito mais aguçada do que os seres humanos”, explica a veterinária Janaína C. R. dos Reis, de São Paulo.
Especialistas acreditam que eles ouvem cerca de quatro vezes mais do que nós. Você pode imaginar como esses sons são apavorantes para os pobrezinhos, não é?
Com o objetivo de ajudar os animais, muitos tutores dão calmantes fortes, o que é extremamente perigoso. Exatamente da mesma forma que acontece com os humanos, remédios não podem ser administrados aos animais sem a indicação de um médico veterinário.
Ele poderá receitar medicações homeopáticas e florais que costumam ser bastante úteis para controlar o medo do seu bichinho. “O efeito é variável de animal para animal, mas na maioria dos casos surte um resultado bom”, conta Janaína. Nos casos em que a vida do animal corre perigo, o veterinário até pode receitar um sedativo.
A educadora e orientadora de cães Yara Hirano Zemdegs, de São Paulo, ensina um truque para ir, aos poucos, mostrando aos animais que os fogos de artifício não são perigosos. Na linha dos exercícios de dessensibilização, esse é um trabalho preventivo e gradativo que associa coisas positivas aos estímulos negativos (barulho) recebidos. Veja como fazer:
Procure um CD que toque as simulações dos sons de fogos de artifício, bombas, trovão e barulho de chuva. Há alguns à venda ou você pode baixar pela internet.
Comece tocando bem baixinho para o animal, em horas pontuais, como no momento em que o cão se alimenta e nas horas das brincadeiras preferidas dele, sempre com a sua presença e interação.
Faça deste momento algo bom. Brinque, converse, mantendo sempre uma atitude positiva.
Nunca aumente o som repentinamente, apenas aos poucos, e se ele não estiver notando o barulho.
Faça o exercício de forma gradativa, todos os dias, se possível. Comece com alguns segundos, até chegar a um tempo máximo de cinco minutos de treino.
Quando os fogos forem reais, tente associar com a comida ou com alguma brincadeira que ele adore. No começo ele pode não aceitar, porque o desconforto é enorme, mas com o treino isso irá mudando.
“O importante é que você fique perto dele, cuidando para que não se machuque. Nestas horas, tudo pode acontecer, desde fugas, afogamentos, ficar entalado em algum móvel até enforcamentos”, alerta Yara.
Por isso, deixá-lo preso com correntes não é a melhor solução para evitar as escapadas. O ideal é que ele realmente não tenha espaço para fugir.
Claro que os barulhos nem sempre podem ser previstos e você pode não estar presente para supervisionar. Por isso, perceba qual é o lugar que ele gosta de ficar para se esconder e torne esse canto o mais confortável e seguro possível. O algodão no ouvido não funciona 100%, mas abafa um pouco o som.
“Se o tutor não puder estar perto do animal no momento, deixe um rádio ou TV ligados, com som alto”, sugere Janaína. Lembre que os fogos de artifício não são disparados apenas na virada do ano, mas também em momentos decisivos de campeonato de futebol.
A professora de educação física Adriana Santinelli Walch, 32 anos, tem três cachorros, mas só a Nina, 10 anos, tem medo de barulho – fogos, trovões e ônibus. “Ela fica apavorada. A respiração fica ofegante, as pupilas dilatam, o corpo treme e ela procura o primeiro colo que vê pela frente. Quando o estresse é prolongado, ela nem come”, conta. Quando era pequena, a cadelinha arranhou tanto a porta em um momento de medo, que quando Adriana voltou para casa, havia sangue por todos os lados. Depois disso, ela começou os treinos de dessensibilização com Nina. Ela já apresentou algumas melhoras, mas a grande prova deve ser na próxima virada de ano. “O tratamento é longo e as melhoras são bastante lentas. Mas acho que vai valer a pena o esforço”.
A estudante de psicologia Melissa Mejitarian, 18 anos, tem em casa três cães medrosos. Quando aparece a situação de estresse, ela procura ficar perto deles. “Costumo pegá-los no colo, sentar no chão e acolher os três juntos e conversar com a voz calma”.
Muitos tutores acreditam que mimar os peludinhos enquanto estão com medo vai reforçar o próprio medo e fazê-los acreditar que há motivos para o estresse. Mas pesquisas provaram que essa teoria não faz sentido.
Ph.D. em psicologia canina e autora de diversos livros sobre comportamento canino, a norte-americana Patricia McConell escreveu um artigo sobre o tema, onde afirma que “para um cão, nenhuma quantidade de carinho faz valer a pena ter um ataque de pânico”. No entanto, conta, uma pesquisa mostrou que os níveis de cortisol (substância que aumenta quando qualquer espécie está estressada) não diminuem quando os animais recebem carinho. “Outros hormônios e neurotransmissores, no entanto, aumentam, como a ocitocina, prolactina e beta-endorfina, substâncias associadas a bons sentimentos e laços afetivos.
Então, mesmo que acariciar seu cão não diminua o nível de cortisol associado ao estresse, ele é positivo porque provoca outras boas sensações”, defende Patricia.
Portanto, se você se sente melhor ao mimar seu animal de estimação quando percebe que ele está com medo, e nota que ele também fica mais calmo, continue fazendo isso.

Cachorro se esconde de fogos de artifício e é morto a facadas no Paraná

Cão se refugiou em bueiro (Foto: Adonei Bonfim)
Cão se refugiou em bueiro (Foto: Adonei Bonfim)


Um cachorro morreu após ser esfaqueado no último sábado (31), em Guarapuava (PR). Testemunhas contam que ele fugiu de uma residência no meio da tarde, assustado com os fogos de artifício que estouravam na região, e se escondeu na garagem da casa de um homem, que o atacou. De acordo com os relatos, o cachorro não tinha raça definida, era dócil e não reagiu.
Foram pelo menos oito facadas, segundo o funcionário do canil municipal, Aldonei Bonfim, que realizou o resgate do cão ainda com vida após receber ligações de moradores. Ele encontrou o animal em um bueiro a cerca de 100 metros da casa do suposto agressor. “Aonde cortou aparecia o pulmão do cachorro”, contou Bonfim ao G1. Ele afirmou que parte das pernas, a boca e focinho foram os locais mais atingidos.
O cachorro foi levado ao veterinário, anestesiado, mas não resistiu aos ferimentos. “Não aguentou, ele perdeu muito sangue”, disse Bonfim. Ele suspeita que o cachorro tivesse dono, pois estava com uma coleira e era bem tratado, mas ele não foi localizado.
Quando conversou com a reportagem, Bonfim estava na delegacia de polícia para verificar as providências legais que poderiam ser tomadas. Ele disse que a Sociedade Protetora dos Animais de Guarapuava irá acionar o suspeito na Justiça. “A gente quer fazer alguma coisa para punir. Se ele fez com um animal, pode fazer com um ser humano”, protestou.
O G1 não localizou o suspeito para comentar o assunto. A denúncia do caso foi feita por uma leitora do G1.
Fonte: G1

Que tristeza....

Saiba como viajar de carro com seu cão

Alguns cães podem achar que viajar pode ser uma aventura divertida junto à família. Mas para outros, pode ser uma experiência amedrontadora e traumática. Para garantir que seu cão chegue são e salvo ao destino é importante atentar a alguns cuidados.
Há uma pequena parcela de cães que não gostam de passear de carro. Isso acontece quando o automóvel é associado a coisas ruins, principalmente a medo e a enjoo. Por isso, antes de viajar, acostume-o a andar de carro. Primeiramente, apenas faça o entrar e sair do carro, como se fosse uma brincadeira, e recompense-o sempre que estiver dentro. Depois leve-o para passear de carro. Inicialmente, percorra distâncias curtas e depois vá aumentando. Leve-o sempre a locais agradáveis, para que ele associe que andar de carro o levará a algum lugar divertido. O enjoo é uma sensação extremamente desagradável que cria uma associação negativa. Para isso, evite que o seu cão viaje com o estômago cheio. Ofereça a ele uma alimentação leve, algumas horas antes da viagem. Você pode, ainda, evitar os enjoos dirigindo de forma ponderada. Acelere e breque suavemente. Se necessário, peça ao veterinário algum remédio para evitar o enjoo.
Numa viajem de carro, o mais seguro, para todos, é que o cão viaje numa caixa de transporte.
Mas para isso é importante que ele já esteja habituado a ficar dentro de uma caixa de transporte. Acostumar o cão desde cedo pode fazer toda a diferença na viagem. E é importante sempre associar a caixa de transporte com coisas boas. Faça este treino vários dias antes da viagem. A caixa de transporte ideal deve ser grande o suficiente para que o cão possa deitar, ficar em pé e se virar. Deve ainda ser ventilada e resistente. As melhores são feitas de metal ou plástico, pois podem ser presas a um assento ou colocadas no piso do carro.
Escolha os horários menos quentes para viajar e pare regularmente para que seu cão possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e se exercitar. O local das paradas deve ser bem escolhido. Prefira parar em postos de gasolina ou postos rodoviários. Evite parar no acostamento porque o movimento dos carros pode assustar seu cão. E nunca deixe seu cão sozinho dentro do carro. Lembre-se que a temperatura dentro de um veículo estacionado pode ficar bem alta, especialmente em um dia quente.
Seu cão também merece uma bagagem. A bagagem do cão deve ser composta por itens básicos, como: guia e coleira, ração em quantidade suficiente até o final da viagem, potes de água e comida, toalha e caminha. E, claro, farmácia básica recomendada pelo veterinário para casos de emergências.
E para finalizar, certifique-se que todas as vacinas estão em dia. Em casos específicos, como as viagens para o litoral, é importante que se tenha em mente a precaução contra a dilofilariose, conhecida como Verme do Coração. Se o destino for fazenda ou campo, o cuidado deve ser para evitar pulgas e carrapatos.
Agora sim, o seu cão esta pronto para viajar!
Aproveitem e boa viagem!
OBS: A Pepa viaja de cinto de segurança!